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Egito informa que estrangeiras mortas em ataque são alemãs

O governador da província do Mar Vermelho também informou em comunicado que as duas vítimas eram moradoras da cidade, e não turistas

Egito: uma investigação preliminar indicou que o agressor invadiu a praia do hotel nadando de uma praia pública próxima (Peter Macdiarmid/Getty Images)

Egito: uma investigação preliminar indicou que o agressor invadiu a praia do hotel nadando de uma praia pública próxima (Peter Macdiarmid/Getty Images)

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EFE

Publicado em 14 de julho de 2017 às 17h25.

Cairo - As duas mulheres mortas após serem esfaqueadas nesta sexta-feira em uma praia na cidade de Hurgada, o Egito, são alemãs e não ucranianas, como se tinha informado anteriormente, confirmaram fontes de segurança egípcias.

O governador da província do Mar Vermelho, general Ahmed Abdulah, informou em comunicado que as duas vítimas eram moradoras da cidade, e não turistas.

Segundo o jornal oficial "Al Ahram", as quatro mulheres feridas são uma tcheca, duas armênias e outra que ainda não se sabe a nacionalidade. Nenhuma fonte informou sobre o estado de saúde das feridas, que foram internadas em hospitais de Hugarda.

Uma investigação preliminar indicou que o agressor invadiu a praia do hotel nadando de uma praia pública próxima, segundo o Ministério do Interior do Egito.

A polícia prendeu o agressor, mas ainda não divulgou sua identidade nem o motivo do ataque. Em um primeiro momento, as autoridades não descartam nem a hipótese de roubo nem a probabilidade de se tratar de um atentado terrorista.

O jornal "Al Ahram" publicou uma foto do agressor, preso e levado por funcionários do hotel dentro de uma plataforma com rodas e grades ao redor.

São frequentes no Egito os ataques contra as forças de segurança. Nos últimos meses, também foram registrados vários atentados contra civis da minoria cristã copta. No entanto, são pouco frequentes os ataques contra o turismo, principal fonte de receitas do país.

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