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Ebola: República Democrática do Congo confirma 1º morte em nova epidemia

Outras 11 pessoas foram infectadas; ao menos 17 já morreram desde o aparecimento de sintomas em habitantes de vilarejo no noroeste do país, em dezembro

Ebola: esta é a nona vez que a doença foi registrada na RDC desde que foi descoberta nos anos 1970 (Zoom Dosso/AFP/AFP)

Ebola: esta é a nona vez que a doença foi registrada na RDC desde que foi descoberta nos anos 1970 (Zoom Dosso/AFP/AFP)

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Reuters

Publicado em 10 de maio de 2018 às 22h39.

Kinshasa - A República Democrática do Congo anunciou nesta quinta-feira a primeira morte de uma nova epidemia do vírus Ebola e confirmou que 11 outras pessoas foram infectadas, incluindo três membros de uma equipe médica.

Ao menos 17 pessoas morreram desde que os habitantes de um vilarejo do noroeste do país começaram a exibir sintomas semelhantes aos do Ebola em dezembro, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) - mas estes casos não foram confirmados através de exames.

Esta é a nona vez que o Ebola foi registrado na vasta nação florestada do centro da África desde que a doença foi identificada pela primeira vez perto do rio Ebola, situado no norte do país, nos anos 1970.

"Uma das características marcantes desta epidemia é o fato de que três profissionais de saúde foram afetados", disse o ministro da Saúde, Oly Ilunga, em um comunicado. "Esta situação nos preocupa e exige uma reação imediata e enérgica".

Até agora a maioria dos casos foi registrada nos arredores do vilarejo de Ikoko Impenge, perto da cidade de Bikoro.

"Depois do contato, as enfermeiras começaram a exibir sinais... nós as isolamos", disse Serge Ngaleto, diretor do principal hospital de Bikoro, à Reuters por telefone.

Devido à longa experiência do Congo com o Ebola e à sua geografia remota, os surtos muitas vezes são localizados e relativamente fáceis de isolar.

Mas Ikoko Impenge e Bikoro não estão distantes das margens do Rio Congo, uma via fluvial importante para o comércio e o transporte correnteza acima em relação à capital Kinshasa.

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