Dois monges tibetanos ateiam fogo ao corpo na China
Em 2011 foram registradas 12 imolações, cujas causas não podem ser confirmadas porque o Governo impede aos observadores estrangeiros o acesso ao Tibete desde 2008
Da Redação
Publicado em 8 de janeiro de 2012 às 08h24.
Pequim - Dois monges tibetanos atearam fogo ao corpo e um deles morreu no sudoeste da China , informaram neste domingo as autoridades locais através da agência oficial de notícias 'Xinhua'.
Segundo a fonte, o monge falecido, de 18 anos, se queimou na sexta-feira passada em um hotel da localidade de Aba, na província sudoeste de Sichuan, enquanto o outro religioso, de 22 anos, sobreviveu já que a Polícia conseguiu apagar o fogo.
As investigações policiais indicam que os monges decidiram imolar-se ao estarem envolvidos no roubo de uma estátua de Buda do Mosteiro de Kirti onde moravam.
Um especialista em Tibetologia citado pela 'Xinhua' assinalou que recentemente vários monges tiraram a própria vida instigadados por seus líderes religiosos como castigo por estar envolvidos em más condutas como prostituição, jogos de azar e roubo.
No ano passado foram registradas 12 imolações, cujas causas não podem ser confirmadas porque o Governo impede aos jornalistas e observadores estrangeiros o acesso ao Tibete desde 2008.
Na maioria das imolações os suicidas denunciaram a repressão, pediram liberdade para o Tibete e o retorno do dalai lama, seu líder espiritual exilado na Índia desde 1959.
O Governo chinês, que nega que reprima os tibetanos, condenou em diversas ocasiões esta cadeia de imolações, as quais qualifica de atos 'terroristas', e acusou o dalai lama de instigá-las devido a que o monge organizou orações em homenagem aos suicidas, o que Pequim considera uma 'beatificação'.EFE
Pequim - Dois monges tibetanos atearam fogo ao corpo e um deles morreu no sudoeste da China , informaram neste domingo as autoridades locais através da agência oficial de notícias 'Xinhua'.
Segundo a fonte, o monge falecido, de 18 anos, se queimou na sexta-feira passada em um hotel da localidade de Aba, na província sudoeste de Sichuan, enquanto o outro religioso, de 22 anos, sobreviveu já que a Polícia conseguiu apagar o fogo.
As investigações policiais indicam que os monges decidiram imolar-se ao estarem envolvidos no roubo de uma estátua de Buda do Mosteiro de Kirti onde moravam.
Um especialista em Tibetologia citado pela 'Xinhua' assinalou que recentemente vários monges tiraram a própria vida instigadados por seus líderes religiosos como castigo por estar envolvidos em más condutas como prostituição, jogos de azar e roubo.
No ano passado foram registradas 12 imolações, cujas causas não podem ser confirmadas porque o Governo impede aos jornalistas e observadores estrangeiros o acesso ao Tibete desde 2008.
Na maioria das imolações os suicidas denunciaram a repressão, pediram liberdade para o Tibete e o retorno do dalai lama, seu líder espiritual exilado na Índia desde 1959.
O Governo chinês, que nega que reprima os tibetanos, condenou em diversas ocasiões esta cadeia de imolações, as quais qualifica de atos 'terroristas', e acusou o dalai lama de instigá-las devido a que o monge organizou orações em homenagem aos suicidas, o que Pequim considera uma 'beatificação'.EFE