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Dilma pede calma após queda de 5 pontos em pesquisa

Candidata do PT disse que não vê a democracia do Brasil em risco e voltou a afirmar que política não pode ser feita com ódio

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff (Germano Lüders/EXAME)

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Brasília - A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse hoje, em Brasília, que a queda de cinco pontos porcentuais de sua posição em relação aos demais candidatos, segundo pesquisa Datafolha, divulgada ontem, está dentro da margem de erro. "Faltam dez dias, está muito perto, vamos aguardar". "A gente não tem que se inquietar", disse Dilma, na saída de encontro com representantes da Confederação Nacional de Saúde.

Sobre os atos de apoio e crítica à imprensa, Dilma disse que não é contra nenhum tipo de manifestação como o ocorrido ontem, em Defesa da Democracia, em São Paulo, e o previsto para hoje, também em São Paulo, contra a chamada "imprensa golpista", segundo seus organizadores (PT, centrais sindicais e partidos da base aliada).

"Nós temos que conviver com eles (atos), não vou desautorizar nenhum", afirmou. Dilma disse que não vê a democracia do Brasil em risco e voltou a afirmar que política não pode ser feita com ódio. "Ódio é como droga, você vicia, é fácil entrar e difícil sair", comparou.

Em rápida entrevista para jornalistas, a petista comemorou o índice de 6,7% na taxa de desemprego no País, em agosto, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo ela, o número indica que o Brasil está em situação de "praticamente pleno emprego".

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