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David Cameron chama Afeganistão e Nigéria de corruptos

Cameron conversava com Elizabeth II e com o arcebispo de Canterbury, Justin Welby, em uma recepção pelo 90º aniversário da rainha


	David Cameron: "Nigéria e Afeganistão, possivelmente os dois países mais corruptos do mundo", disse Cameron
 (Rick Findler / Reuters)

David Cameron: "Nigéria e Afeganistão, possivelmente os dois países mais corruptos do mundo", disse Cameron (Rick Findler / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2016 às 14h18.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, voltou a se esquecer de uma câmera enquanto conversava com a rainha, e chamou de "fantasticamente corruptos" a Nigéria e o Afeganistão, antes de receber, nesta semana, seus presidentes em uma cúpula contra a corrupção.

Cameron conversava com Elizabeth II e com o arcebispo de Canterbury, Justin Welby, em uma recepção pelo 90º aniversário da rainha.

"Líderes de alguns países fantasticamente corruptos vêm", disse, referindo-se à cúpula de quinta-feira em Londres. "Nigéria e Afeganistão, possivelmente os dois países mais corruptos do mundo", insiste, segundo as imagens transmitidas pela rede de televisão ITV.

O presidente nigeriano, Muhammadu Bahari, e o afegão, Ashraf Ghani, acompanharão a cúpula de Londres de quinta-feira, assim como o colombiano Juan Manuel Santos e o secretário de Estado americano John Kerry.

O gabinete do primeiro-ministro não quis comentar as declarações, mas lembrou que os dois presidentes admitiram a magnitude do problema da corrupção em seus países.

Não é a primeira vez em que Cameron comete uma gafe. Em setembro de 2014 precisou se desculpar perante a rainha por dizer que ela ronronou de prazer, como fazem os gatos, quando soube do resultado do referendo da Escócia.

Cameron fez esta revelação ao ex-prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, em uma conversa que foi captada pelos microfones e câmeras da imprensa.

"A definição de 'alívio' é ser o primeiro-ministro do Reino Unido, telefonar à rainha e dizer a ela 'está tudo bem'", explicou nesta conversa.

A rainha "ronronou pelo telefone" ao saber sobre o "não" dos escoceses à independência, prosseguiu Cameron.

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