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Cuba prende 4 exilados de Miami acusados de planejar ataque

Exilados foram acusados de planejar ataques às instalações militares do país com o objetivo de promover a violência contra o governo comunista

O presidente cubano Raúl Castro: governo disse que entrou em contato com autoridades norte-americanas sobre a investigação, e que os suspeitos admitiram planejar os ataques (Alejandro Ernesto/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 14h08.

Havana - Cuba prendeu quatro exilados cubanos de Miami suspeitos de planejar ataques às instalações militares do país com o objetivo de promover a violência contra o governo comunista, afirmou o Ministério da Justiça.

Chamando os suspeitos de terroristas, o ministério afirmou em um comunicado na noite de terça-feira que eles seriam ligados a Luis Posada Carriles, um exilado cubano e ex-agente da CIA que vive em Miami.

O governo cubano disse que entrou em contato com autoridades norte-americanas sobre a investigação, e que os quatro suspeitos admitiram planejar os ataques. Três deles estavam viajando pela ilha desde meados de 2013 para planejar a execução, de acordo com o comunicado do ministério, publicado na imprensa oficial.

"As medidas pertinentes com as autoridades competentes dos Estados Unidos foram tomadas para investigar esses fatos e evitar atos de organizações ou elementos terroristas localizados naquele país, que iriam colocar em perigo as pessoas e segurança de ambos os países", disse o comunicado.

Os quatro suspeitos foram identificados como José Ortega Amador, Obdulio Rodríguez González, Raibel Pacheco Santos e Felix Monzón Álvarez.

Segundo o governo cubano, eles estavam trabalhando para três outras pessoas em Miami e que todos têm vínculos com Posada Carriles.

Posada Carriles é procurado em Cuba e na Venezuela pelo atentado a bomba a um avião da Cubana Airlines em 1976, que matou 73 pessoas. Ele também é suspeito de envolvimento em atentados a hotéis para desestabilizar Cuba e afugentar os turistas.

Posada Carriles foi condenado pelo atentado ao avião na Venezuela, mas escapou da prisão em 1985.

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O governo cubano disse que entrou em contato com autoridades norte-americanas sobre a investigação, e que os quatro suspeitos admitiram planejar os ataques. Três deles estavam viajando pela ilha desde meados de 2013 para planejar a execução, de acordo com o comunicado do ministério, publicado na imprensa oficial.

"As medidas pertinentes com as autoridades competentes dos Estados Unidos foram tomadas para investigar esses fatos e evitar atos de organizações ou elementos terroristas localizados naquele país, que iriam colocar em perigo as pessoas e segurança de ambos os países", disse o comunicado.

Os quatro suspeitos foram identificados como José Ortega Amador, Obdulio Rodríguez González, Raibel Pacheco Santos e Felix Monzón Álvarez.

Segundo o governo cubano, eles estavam trabalhando para três outras pessoas em Miami e que todos têm vínculos com Posada Carriles.

Posada Carriles é procurado em Cuba e na Venezuela pelo atentado a bomba a um avião da Cubana Airlines em 1976, que matou 73 pessoas. Ele também é suspeito de envolvimento em atentados a hotéis para desestabilizar Cuba e afugentar os turistas.

Posada Carriles foi condenado pelo atentado ao avião na Venezuela, mas escapou da prisão em 1985.

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