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Cuba admite que existem obstáculos para as reformas de Raúl Castro

O número dois do governo, José Ramón Machado, afirmou que a burocracia, a inércia e o preconceito contra o trabalho privado afetam o andamento do processo

José Ramón Machado: "na atualização do modelo do socialismo devem ser deixados para trás os preconceitos que persistem contra o setor privado" (Adalberto Roque/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2011 às 12h49.

Ciego de Ávila - O número dois de Cuba, José Ramón Machado, admitiu nesta terça-feira que a burocracia, a inércia e o preconceito contra o trabalho privado afetam o andamento das reformas de Raúl Castro.

"Não podemos nos sentir satisfeitos até somar cada trabalhador e dirigente administrativo ao combate pela eficiência econômica. O que conseguimos está longe das potencialidades existentes", afirmou Machado no discurso durante o ato principal da festa da revolução, encabeçada pelo presidente Raúl Castro na cidade de Ciego de Ávila, leste de Havana.

Machado advertiu que é preciso lutar contra a indisciplina trabalhista, a falta de controle dos recursos, as atitudes burocráticas, a indolência e o esquematismo que nada têm a ver com o socialismo.

Acrescentou que "na atualização do modelo do socialismo devem ser deixados para trás os preconceitos que persistem contra o setor privado", em uma economia 90% controlada pelo Estado.

Raúl Castro promove cerca de 300 reformas aprovadas pelo VI Congresso do Partido Comunista (PCC) em abril, que incluem uma abertura para os pequenos negócios privados e o investimento estrangeiro, autonomia empresarial e a eliminação de subsídios para tornar mais eficiente o esgotado modelo centralizado, de corte soviético.

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Machado advertiu que é preciso lutar contra a indisciplina trabalhista, a falta de controle dos recursos, as atitudes burocráticas, a indolência e o esquematismo que nada têm a ver com o socialismo.

Acrescentou que "na atualização do modelo do socialismo devem ser deixados para trás os preconceitos que persistem contra o setor privado", em uma economia 90% controlada pelo Estado.

Raúl Castro promove cerca de 300 reformas aprovadas pelo VI Congresso do Partido Comunista (PCC) em abril, que incluem uma abertura para os pequenos negócios privados e o investimento estrangeiro, autonomia empresarial e a eliminação de subsídios para tornar mais eficiente o esgotado modelo centralizado, de corte soviético.

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