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Costa Rica oferece asilo político para Fernando Lugo

O chanceler da Costa Rica, Enrique Castillo, afirmou que o procedimento que levou à cassação de Lugo 'tem reflexos de golpe de Estado'

O presidente paraguaio Fernando Lugo: "Não é mais um golpe de Estado contra o presidente, é um golpe parlamentar disfarçado de julgamento legal" assegurou Lugo (©AFP / Jorge Romero)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2012 às 11h20.

San José - A Costa Rica condenou nesta sexta-feira o impeachment de Fernando Lugo da presidência do Paraguai e ofereceu asilo ao político e aos membros de seu gabinete.

O chanceler da Costa Rica, Enrique Castillo, afirmou que o procedimento que levou à cassação de Lugo 'tem reflexos de golpe de Estado' e por isso seu país rejeita a decisão do Congresso paraguaio.

O diplomata acrescentou que seu país, 'historicamente um tradicional território de asilo, tem disposição' de receb er Lugo ou membros de seu gabinete se isto for solicitado.

Em comunicado oficial divulgado em San José, Castillo afirmou que não foi dado ao 'presidente Lugo as possibilidades e o tempo suficiente para um devido processo de defesa'.

'Costa Rica expressa ao povo paraguaio seu desejo de que se restabeleça em breve a institucionalidade em seu país, conforme os instrumentos internacionais', afirmou o comunicado.

A nota citou a 'Carta da Organização dos Estados Americanos (OEA), a Carta Democrática Interamericana e a Convenção Interamericana de Direitos Humanos, que contemplam a necessidade de um processo' adequado.

Castillo está no Rio de Janeiro, onde acompanha à presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, na Conferência Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, que terminou hoje.

Lugo foi destituído hoje pelo Senado, que o considerou 'culpado' de mau desempenho das funções presidenciais. O político foi substituído pelo vice-presidente Federico Franco, como estabelece a Constituição do país.

Em seu primeiro discurso como presidente, Franco disse que a 'transição' que começa no país está sendo realizada 'dentro da ordem constitucional' e 'de nenhuma maneira põe em risco a vigência dos princípios democráticos universais'. EFE

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O diplomata acrescentou que seu país, 'historicamente um tradicional território de asilo, tem disposição' de receb er Lugo ou membros de seu gabinete se isto for solicitado.

Em comunicado oficial divulgado em San José, Castillo afirmou que não foi dado ao 'presidente Lugo as possibilidades e o tempo suficiente para um devido processo de defesa'.

'Costa Rica expressa ao povo paraguaio seu desejo de que se restabeleça em breve a institucionalidade em seu país, conforme os instrumentos internacionais', afirmou o comunicado.

A nota citou a 'Carta da Organização dos Estados Americanos (OEA), a Carta Democrática Interamericana e a Convenção Interamericana de Direitos Humanos, que contemplam a necessidade de um processo' adequado.

Castillo está no Rio de Janeiro, onde acompanha à presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, na Conferência Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, que terminou hoje.

Lugo foi destituído hoje pelo Senado, que o considerou 'culpado' de mau desempenho das funções presidenciais. O político foi substituído pelo vice-presidente Federico Franco, como estabelece a Constituição do país.

Em seu primeiro discurso como presidente, Franco disse que a 'transição' que começa no país está sendo realizada 'dentro da ordem constitucional' e 'de nenhuma maneira põe em risco a vigência dos princípios democráticos universais'. EFE

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