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Corte Suprema de Israel nega pedido contra troca de presos

Decisão põe fim ao processo judicial que poderia impedir a medida acertada pelo governo de Israel e o Hamas. A troca, que será feita em etapas, começará amanhã

Gilad Shalit foi sequestrado em junho de 2006 (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2011 às 20h36.

Jerusalém - A Corte Suprema de Israel rejeitou nesta segunda-feira quatro recursos apresentados por associações de vítimas do terrorismo contra a troca do soldado Gilad Shalit por 477 presos palestinos, informou a imprensa local.

A decisão dos magistrados põe fim ao processo judicial que poderia impedir a medida acertada pelo governo de Israel e o Hamas na semana passada. A troca, que será feita em etapas, começará amanhã.

"A decisão de libertá-lo (Shalit) não é surpresa para ninguém. Era também sabido de antemão que o primeiro-ministro (Benjamin Netanyahu) havia nomeado um novo negociador para conseguir este fim", afirmaram os magistrados no anúncio da decisão.

O tribunal, liderado pela presidente do Poder Judiciário, Dorit Beinish, estudou os recursos de várias associações de vítimas do terrorismo que consideravam o preço da troca demais alto.

"Frente ao interesse coletivo de defender a população, e apesar do dor das famílias vítimas do terrorismo, vemos o destino de um soldado preso há longos anos por uma organização terrorista, sem conexão alguma com o mundo exterior", explicaram os juízes.

As audiências se realizaram nesta segunda em Jerusalém num ambiente de grande tensão e que demonstrou o sentimento de grande parte da sociedade israelense. Duzentos e oito palestinos que cumpriam pena de prisão perpétua serão libertados.

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"A decisão de libertá-lo (Shalit) não é surpresa para ninguém. Era também sabido de antemão que o primeiro-ministro (Benjamin Netanyahu) havia nomeado um novo negociador para conseguir este fim", afirmaram os magistrados no anúncio da decisão.

O tribunal, liderado pela presidente do Poder Judiciário, Dorit Beinish, estudou os recursos de várias associações de vítimas do terrorismo que consideravam o preço da troca demais alto.

"Frente ao interesse coletivo de defender a população, e apesar do dor das famílias vítimas do terrorismo, vemos o destino de um soldado preso há longos anos por uma organização terrorista, sem conexão alguma com o mundo exterior", explicaram os juízes.

As audiências se realizaram nesta segunda em Jerusalém num ambiente de grande tensão e que demonstrou o sentimento de grande parte da sociedade israelense. Duzentos e oito palestinos que cumpriam pena de prisão perpétua serão libertados.

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