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Correa diz que América está com a Venezuela

O presidente do Equador, Rafael Correa escreveu uma carta para Hugo Chávez

O presidente equatoriano, Rafael Correa: Correa assinalou que o Equador acompanha a Venezuela "neste momento crucial". (©afp.com / Adalberto Roque)
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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 15h30.

Caracas - O presidente do Equador, Rafael Correa, advertiu os "inimigos da democracia" que a América e os povos do mundo permanecem solidários a Venezuela e à decisão de seu povo nas eleições de 7 de outubro, quando Hugo Chávez saiu vencedor.

"Que não se equivoquem os inimigos da democracia, da Constituição, da paz e do desenvolvimento da Venezuela. Nossa América e os povos do mundo permanecerão solidários com a Venezuela e sua decisão democrática", indicou Correa em carta lida nesta quinta-feira pelo vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

O também chanceler venezuelano fez a leitura da carta durante uma reunião entre a Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) e a Petrocaribe, na qual o Equador está representado por seu chanceler, Ricardo Patiño.

Correa assinalou que o Equador acompanha a Venezuela "neste momento crucial" e ratifica sua "amizade e vontade" de continuar trabalhando juntos.

"Gostaria muito de transmitir ao presidente Hugo Chávez toda nossa solidariedade e apoio neste novo mandato, derivado da vontade soberana do povo venezuelano no respeito absoluto à decisão democrática expressada de maneira claramente majoritária e impecável nas eleições", disse Correa.


Além disso, assinala que "o processo político em curso na América Latina deve continuar e deve ganhar cada vez mais força".

"Juntos avançamos na consolidação da Alba, da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e da Comunidade de Estados Latino-Americano e Caribenhos (Celac)", afirmou Correa, e acrescentou que juntos vão continuar trabalhando pela integração da América Latina, pelo desenvolvimento e pelo bem-estar dos povos da região.

O presidente equatoriano também fez votos pela recuperação de Chávez, hospitalizado em Cuba desde que foi operado em 11 de dezembro, pela quarta vez, em decorrência de um câncer na região pélvica, cuja natureza não foi informada publicamente.

O presidente venezuelano sofre uma de insuficiência respiratória como consequência de uma severa infecção pulmonar e seu estado é estável, segundo os últimos boletins do Governo, e por isso não pode tomar posse hoje como estabelece a Constituição.

A Corte Suprema de Justiça (TSJ) opinou ontem que esse ato não é necessário no caso de Chávez, por ser um presidente reeleito, e que o Governo atual pode continuar como interino até que o líder se recupere.

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"Que não se equivoquem os inimigos da democracia, da Constituição, da paz e do desenvolvimento da Venezuela. Nossa América e os povos do mundo permanecerão solidários com a Venezuela e sua decisão democrática", indicou Correa em carta lida nesta quinta-feira pelo vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

O também chanceler venezuelano fez a leitura da carta durante uma reunião entre a Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) e a Petrocaribe, na qual o Equador está representado por seu chanceler, Ricardo Patiño.

Correa assinalou que o Equador acompanha a Venezuela "neste momento crucial" e ratifica sua "amizade e vontade" de continuar trabalhando juntos.

"Gostaria muito de transmitir ao presidente Hugo Chávez toda nossa solidariedade e apoio neste novo mandato, derivado da vontade soberana do povo venezuelano no respeito absoluto à decisão democrática expressada de maneira claramente majoritária e impecável nas eleições", disse Correa.


Além disso, assinala que "o processo político em curso na América Latina deve continuar e deve ganhar cada vez mais força".

"Juntos avançamos na consolidação da Alba, da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e da Comunidade de Estados Latino-Americano e Caribenhos (Celac)", afirmou Correa, e acrescentou que juntos vão continuar trabalhando pela integração da América Latina, pelo desenvolvimento e pelo bem-estar dos povos da região.

O presidente equatoriano também fez votos pela recuperação de Chávez, hospitalizado em Cuba desde que foi operado em 11 de dezembro, pela quarta vez, em decorrência de um câncer na região pélvica, cuja natureza não foi informada publicamente.

O presidente venezuelano sofre uma de insuficiência respiratória como consequência de uma severa infecção pulmonar e seu estado é estável, segundo os últimos boletins do Governo, e por isso não pode tomar posse hoje como estabelece a Constituição.

A Corte Suprema de Justiça (TSJ) opinou ontem que esse ato não é necessário no caso de Chávez, por ser um presidente reeleito, e que o Governo atual pode continuar como interino até que o líder se recupere.

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