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Coreia do Sul anuncia novas sanções contra Coreia do Norte

O Escritório do primeiro-ministro em Seul apresentou uma lista negra de empresas e organizações a quem acusa de estarem vinculadas aos programas nucleares

Sanções: as pessoas e entidades incluídas na lista negra não poderão realizar transações financeiras com bancos sul-coreanos (Kim Hong-Ji / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2016 às 08h59.

Seul - A Coreia do Sul vetou nesta terça-feira as transações com altos funcionários do Coreia do Norte e proibiu a entrada de embarcações que tenham visitado o país vizinho, em resposta aos recentes testes armamentícios que também foram sancionados pela ONU.

O Escritório do primeiro-ministro em Seul apresentou uma lista negra de 38 autoridades norte-coreanas e duas estrangeiras, junto com 30 organizações - 24 delas com base em Pyongyang - a quem acusa de estarem vinculadas aos programas de armas nucleares e de mísseis do Estado comunista.

As pessoas e entidades incluídas na lista negra - a primeira deste tipo criada por Seul - não poderão realizar transações financeiras ou de propriedades com bancos sul-coreanos e estes deverão congelar seus ativos, segundo o comunicado do órgão governamental sul-coreano.

A lista inclui Hong Sung-mu, subdiretor do Partido dos Trabalhadores, a quem se atribui a direção do teste nuclear de 6 de janeiro, e Kim Yong-chu, ex-diretor do Bureau Geral de Reconhecimento, ligado a dois conflitos armados na fronteira do Mar Amarelo em 2011.

Outra medida anunciada hoje pela Coreia do Sul dentro deste pacote de sanções unilaterais é a proibição da entrada em suas águas de navios de qualquer nacionalidade que tenham visitado a Coreia do Norte nos 180 dias anteriores.

Em virtude desta última medida, o governo sul-coreano planeja suspender o projeto Rajin-Khasan, iniciativa de comércio multinacional que consiste em enviar de trem cargas procedentes da Rússia ao porto norte-coreano de Rajin para serem transportadas em navio à Coreia do Sul.

Seul já comunicou a Moscou, indicaram fontes do governo à agência local "Yonhap", sua intenção de paralisar este projeto, que está em fase de testes há meses e que é considerado de grande utilidade, já que o frio bloqueia temporariamente o uso dos portos do extremo oriental russo no inverno.

A Rússia teria expressado seu mal-estar pela decisão, segundo a agência sul-coreana, mas ainda não se pronunciou formalmente.

Ano passado, 66 navios - a maioria cargueiros para o transporte de aço - atracaram nos portos sul-coreanos após terem passado pela Coreia do Norte, segundo dados do governo citados pela agência local "Yonhap".

As medidas impostas hoje por Seul chegam menos de uma semana após a aprovação da resolução 2270 do Conselho de Segurança da ONU, em resposta ao quarto teste nuclear da Coreia do Norte realizado em janeiro e ao lançamento espacial de fevereiro, considerado um teste de mísseis encoberto.

A resolução da ONU inclui sanções como a inspeção obrigatória de cargas, restrições na exportação de matérias-primas, embargo do comércio de armas leves, proibição de venda ao país de combustível aeroespacial e sanções financeiras sobre indivíduos, entidades e ativos norte-coreanos.

A Coreia do Sul já havia anunciado medidas unilaterais para afogar o comércio e o acesso a divisas de seu vizinho do Norte, a mais severa delas a ordem de fechamento do complexo industrial intercoreano de Kaesong, o último projeto econômico em comum entre as duas Coreias.

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Seul - A Coreia do Sul vetou nesta terça-feira as transações com altos funcionários do Coreia do Norte e proibiu a entrada de embarcações que tenham visitado o país vizinho, em resposta aos recentes testes armamentícios que também foram sancionados pela ONU.

O Escritório do primeiro-ministro em Seul apresentou uma lista negra de 38 autoridades norte-coreanas e duas estrangeiras, junto com 30 organizações - 24 delas com base em Pyongyang - a quem acusa de estarem vinculadas aos programas de armas nucleares e de mísseis do Estado comunista.

As pessoas e entidades incluídas na lista negra - a primeira deste tipo criada por Seul - não poderão realizar transações financeiras ou de propriedades com bancos sul-coreanos e estes deverão congelar seus ativos, segundo o comunicado do órgão governamental sul-coreano.

A lista inclui Hong Sung-mu, subdiretor do Partido dos Trabalhadores, a quem se atribui a direção do teste nuclear de 6 de janeiro, e Kim Yong-chu, ex-diretor do Bureau Geral de Reconhecimento, ligado a dois conflitos armados na fronteira do Mar Amarelo em 2011.

Outra medida anunciada hoje pela Coreia do Sul dentro deste pacote de sanções unilaterais é a proibição da entrada em suas águas de navios de qualquer nacionalidade que tenham visitado a Coreia do Norte nos 180 dias anteriores.

Em virtude desta última medida, o governo sul-coreano planeja suspender o projeto Rajin-Khasan, iniciativa de comércio multinacional que consiste em enviar de trem cargas procedentes da Rússia ao porto norte-coreano de Rajin para serem transportadas em navio à Coreia do Sul.

Seul já comunicou a Moscou, indicaram fontes do governo à agência local "Yonhap", sua intenção de paralisar este projeto, que está em fase de testes há meses e que é considerado de grande utilidade, já que o frio bloqueia temporariamente o uso dos portos do extremo oriental russo no inverno.

A Rússia teria expressado seu mal-estar pela decisão, segundo a agência sul-coreana, mas ainda não se pronunciou formalmente.

Ano passado, 66 navios - a maioria cargueiros para o transporte de aço - atracaram nos portos sul-coreanos após terem passado pela Coreia do Norte, segundo dados do governo citados pela agência local "Yonhap".

As medidas impostas hoje por Seul chegam menos de uma semana após a aprovação da resolução 2270 do Conselho de Segurança da ONU, em resposta ao quarto teste nuclear da Coreia do Norte realizado em janeiro e ao lançamento espacial de fevereiro, considerado um teste de mísseis encoberto.

A resolução da ONU inclui sanções como a inspeção obrigatória de cargas, restrições na exportação de matérias-primas, embargo do comércio de armas leves, proibição de venda ao país de combustível aeroespacial e sanções financeiras sobre indivíduos, entidades e ativos norte-coreanos.

A Coreia do Sul já havia anunciado medidas unilaterais para afogar o comércio e o acesso a divisas de seu vizinho do Norte, a mais severa delas a ordem de fechamento do complexo industrial intercoreano de Kaesong, o último projeto econômico em comum entre as duas Coreias.

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