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Coreia do Norte põe em perigo relações com a China

Segundo a imprensa oficial da China, a ajuda chinesa à Coreia do Norte deve diminuir caso o país persista em levar adiante um novo teste nuclear

Cidade chinesa de Dandong vista da cidade norte-coreana de Siniuju: esta é a 1ª vez que a imprensa oficial utiliza a expressão "ruptura" ao comentar as relações entre os dois países (Wang Zhao/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2013 às 09h05.

Pequim - A Coreia do Norte corre o risco de romper relações com a China caso persista em levar adiante um novo teste nuclear, advertiu nesta quarta-feira a imprensa oficial chinesa.

Pequim e Pyongyang "devem compartilhar as mesmas inquietações com relação à possibilidade de uma ruptura de relações" que seria prejudicial para a Coreia do Norte, afirmou um editorial do jornal Global Times, que pertence ao grupo Diário do Povo, órgão oficial do Partido Comunista Chinês (PCC).

"Se a Coreia do Norte persistir a prosseguir com um terceiro teste nuclear, apesar dos esforços para dissuadi-la, terá que pagar um preço forte. A ajuda que recebe da China deve ser reduzida", acrescentou.

"Pyongyang é importante para a China, mas não a ponto de a China abandonar seus princípios", sustenta o editorial com o título "China não deve temer os conflitos com a Coreia do Norte".

Esta é a primeira vez que a imprensa oficial utiliza a expressão "ruptura" ao comentar as relações entre os dois países.

No dia 25 de janeiro, um primeiro editorial do jornal citou a possibilidade da China diminuir a ajuda à Coreia do Norte, o que foi considerado "histórico" pelos diplomatas americanos.

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Pequim - A Coreia do Norte corre o risco de romper relações com a China caso persista em levar adiante um novo teste nuclear, advertiu nesta quarta-feira a imprensa oficial chinesa.

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"Se a Coreia do Norte persistir a prosseguir com um terceiro teste nuclear, apesar dos esforços para dissuadi-la, terá que pagar um preço forte. A ajuda que recebe da China deve ser reduzida", acrescentou.

"Pyongyang é importante para a China, mas não a ponto de a China abandonar seus princípios", sustenta o editorial com o título "China não deve temer os conflitos com a Coreia do Norte".

Esta é a primeira vez que a imprensa oficial utiliza a expressão "ruptura" ao comentar as relações entre os dois países.

No dia 25 de janeiro, um primeiro editorial do jornal citou a possibilidade da China diminuir a ajuda à Coreia do Norte, o que foi considerado "histórico" pelos diplomatas americanos.

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