Coreia do Norte pode lançar míssil qualquer momento, diz EUA
O porta-voz da Casa Branca explicou hoje que o governo americano continua tomando medidas em resposta à "retórica belicosa" e as ações norte-coreanas
Da Redação
Publicado em 9 de abril de 2013 às 21h52.
Washington - Os Estados Unidos consideram que a Coreia do Norte pode lançar algum de seus mísseis balísticos a qualquer momento, já que as informações mais recentes de seu serviço de inteligência revelam que é provável que o governo norte-coreano tenha completado os preparativos, informou nesta terça-feira a rede "CNN" citando fontes oficiais que pediram anonimato.
O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, explicou hoje que o governo americano continua tomando medidas em resposta à "retórica belicosa" e as ações norte-coreanas.
Carney especificou que o reposicionamento dos equipamentos antimísseis de seu país continuam, da mesma forma que os voos de reconhecimento para que tanto a defesa dos EUA como a de seus aliados "esteja garantida".
"A declaração da Coreia do Norte na qual aconselha os estrangeiros que deixem Seul faz parte de sua retórica inútil que só serve para aumentar as tensões. Este tipo de retórica só isola ainda mais a Coreia do Norte da comunidade internacional", insistiu.
Nesta terça, o comandante Samuel Locklear, que dirige as forças dos EUA no pacífico, declarou que as ameaças da Coreia do Norte são "claras" e apontam de maneira "direta para a segurança nacional dos EUA e à paz e estabilidade regional".
Locklear, que compareceu hoje em uma audiência do Comitê de Serviços Armados do Senado americano, advertiu que os movimentos das últimas semanas executados pela Coreia do Norte "ressaltam a necessidade de uma defesa antimísseis eficaz", mas se mostrou satisfeito com a preparação dos EUA perante um eventual ataque.
Por sua vez, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, advertiu hoje que o nível de tensão na península coreana é "muito perigoso" e que um pequeno incidente pode gerar "uma situação incontrolável".
Ban Ki-moon fez estas afirmações após se reunir com o papa Francisco no Vaticano.
"O atual nível de tensão é muito perigoso. Um pequeno incidente, causado por um cálculo ou um julgamento errado pode provocar uma situação incontrolável", disse o secretário-geral da ONU, que se mostrou "muito preocupado" com o desenvolvimento dos eventos na região.
O secretário-geral, que nasceu na Coreia do Sul, se mostrou a favor da reabertura do complexo industrial de Kaesong, cujas atividades foram suspensas com a retirada dos 54 mil trabalhadores norte-coreanos do único projeto conjunto em vigor entre as duas Coreias.
Ban também afirmou aos jornalistas que já falou sobre a crise na península coreana com as autoridades chinesas e, na próxima quinta-feira, o fará com Barack Obama quando for a Washington.
Os Estados Unidos fortaleceram sua defesa no Pacífico com o envio de destróieres e sistemas antimísseis perante as ameaças da Coreia do Norte e o aumento das tensões com o país asiático nas últimas semanas.
EUA e Coreia do Sul acreditam que a Coreia do Norte deve lançar um míssil por volta do próximo dia 15, aniversário de nascimento do fundador do Estado norte-coreano, Kim Il-sung. EFE
Washington - Os Estados Unidos consideram que a Coreia do Norte pode lançar algum de seus mísseis balísticos a qualquer momento, já que as informações mais recentes de seu serviço de inteligência revelam que é provável que o governo norte-coreano tenha completado os preparativos, informou nesta terça-feira a rede "CNN" citando fontes oficiais que pediram anonimato.
O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, explicou hoje que o governo americano continua tomando medidas em resposta à "retórica belicosa" e as ações norte-coreanas.
Carney especificou que o reposicionamento dos equipamentos antimísseis de seu país continuam, da mesma forma que os voos de reconhecimento para que tanto a defesa dos EUA como a de seus aliados "esteja garantida".
"A declaração da Coreia do Norte na qual aconselha os estrangeiros que deixem Seul faz parte de sua retórica inútil que só serve para aumentar as tensões. Este tipo de retórica só isola ainda mais a Coreia do Norte da comunidade internacional", insistiu.
Nesta terça, o comandante Samuel Locklear, que dirige as forças dos EUA no pacífico, declarou que as ameaças da Coreia do Norte são "claras" e apontam de maneira "direta para a segurança nacional dos EUA e à paz e estabilidade regional".
Locklear, que compareceu hoje em uma audiência do Comitê de Serviços Armados do Senado americano, advertiu que os movimentos das últimas semanas executados pela Coreia do Norte "ressaltam a necessidade de uma defesa antimísseis eficaz", mas se mostrou satisfeito com a preparação dos EUA perante um eventual ataque.
Por sua vez, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, advertiu hoje que o nível de tensão na península coreana é "muito perigoso" e que um pequeno incidente pode gerar "uma situação incontrolável".
Ban Ki-moon fez estas afirmações após se reunir com o papa Francisco no Vaticano.
"O atual nível de tensão é muito perigoso. Um pequeno incidente, causado por um cálculo ou um julgamento errado pode provocar uma situação incontrolável", disse o secretário-geral da ONU, que se mostrou "muito preocupado" com o desenvolvimento dos eventos na região.
O secretário-geral, que nasceu na Coreia do Sul, se mostrou a favor da reabertura do complexo industrial de Kaesong, cujas atividades foram suspensas com a retirada dos 54 mil trabalhadores norte-coreanos do único projeto conjunto em vigor entre as duas Coreias.
Ban também afirmou aos jornalistas que já falou sobre a crise na península coreana com as autoridades chinesas e, na próxima quinta-feira, o fará com Barack Obama quando for a Washington.
Os Estados Unidos fortaleceram sua defesa no Pacífico com o envio de destróieres e sistemas antimísseis perante as ameaças da Coreia do Norte e o aumento das tensões com o país asiático nas últimas semanas.
EUA e Coreia do Sul acreditam que a Coreia do Norte deve lançar um míssil por volta do próximo dia 15, aniversário de nascimento do fundador do Estado norte-coreano, Kim Il-sung. EFE