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Coreia do Norte faz ameaça nuclear aos EUA

Declaração marcou o primeiro reconhecimento desde 2013 de que complexo nuclear do país está em operação


	O líder norte-coreano Kim Jong Un: A declaração marcou o primeiro reconhecimento desde 2013 de que a central está operacional
 (REUTERS/KCNA)

O líder norte-coreano Kim Jong Un: A declaração marcou o primeiro reconhecimento desde 2013 de que a central está operacional (REUTERS/KCNA)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2015 às 09h42.

Seul - A Coreia do Norte disse nesta terça-feira que o principal complexo nuclear do país está em operação e que vem trabalhando para melhorar a "qualidade e quantidade" das armas que poderia usar contra os Estados Unidos a "qualquer momento".

Os comentários se seguem uma declaração dos norte-coreanos, em 2013, prometendo reiniciar todas as instalações nucleares, incluindo o principal reator nuclear, em Yongbyon, que tinham sido fechadas.

A declaração marcou o primeiro reconhecimento desde 2013 de que a central, que tem sido a fonte de material físsil usado no programa de armas atômicas do país, está operacional, disseram especialistas.

"Todas as instalações nucleares em Yongbyon, incluindo a usina de enriquecimento de urânio e o reator de 5MW que utiliza grafite como moderador foram reorganizadas, alteradas ou reajustadas, e começaram a operação normal", disse a agência de notícias estatal KCNA, citando declarações do diretor da agência atômica do país.

"Se os EUA e outras forças hostis persistem em buscar sua temerária política hostil em relação à RDPC e se comportarem maliciosamente, a Coreia do Norte está totalmente pronta para lidar com eles com armas nucleares a qualquer hora", o diretor foi citado como dizendo.

RPDC é a sigla para o nome oficial da Coreia do Norte, a República Popular Democrática da Coreia. O país frequentemente faz ameaças contra os Estados Unidos e a Coreia do Sul.

O programa de armas nucleares da Coreia do Norte é uma de suas principais fontes de alavancagem internacional do país, isolado e empobrecido, e um meio de proteger a ditadura de terceira geração da família Kim. Acredita-se que o país esteja trabalhando para desenvolver um míssil balístico intercontinental montado com uma ogiva atômica que pode atingir alvos no território dos Estados Unidos.

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