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Coreia do Norte quer condenar ex-presidente do Sul à morte

Park Geun-hye é acusada de supostamente tramar um plano para assassinar o líder norte-coreano, Kim Jong-un

Park Geun: (Chung Sung-Jun/Getty Images)

Park Geun: (Chung Sung-Jun/Getty Images)

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EFE

Publicado em 29 de junho de 2017 às 06h36.

Última atualização em 29 de junho de 2017 às 09h30.

Seul - A Coreia do Norte afirmou nesta quinta-feira que condenará à pena de morte a ex-presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, por supostamente tramar um plano para assassinar o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e pedirá sua extradição.

Em um comunicado conjunto dos Ministérios de Segurança Pública e Segurança Estatal e da Procuradoria norte-coreana veiculado nesta quinta-feira pela agência estatal de notícias "KCNA", o regime diz que "imporá a pena de morte" a Park e ao ex-diretor do Serviço Nacional de Inteligência sul-coreano, Lee Byung-ho, por este suposto plano.

"As autoridades sul-coreanas devem entregar a traidora Park Geun-Hye, o ex-diretor de inteligência, Lee Byung-ho, e seus correligionários à República Popular Democrática da Coreia (nome oficial da Coreia do Norte) em virtude das convenções internacionais", diz o texto.

Pyongyang exige a extradição de ambos por considerar que são responsáveis "pelo abominável terrorismo de Estado contra a liderança suprema" da Coreia do Norte.

O texto foi veiculado depois que um meio de comunicação japonês publicou recentemente um artigo que acusa Park, que sofreu impeachment em março e está em prisão preventiva por corrupção, de ter pedido a Lee em 2015 que removesse Kim Jong-un do poder utilizando todos os meios possíveis, inclusive o assassinato.

Pyongyang afirma que o plano de Seul passava por fazer com que a morte de Kim parecesse um acidente para apagar qualquer indício de sua participação, mas que "a estrita vigilância" das autoridades norte-coreanas obrigou o Sul a desprezar o plano citado.

Representantes do Serviço Nacional de Inteligência (NIS) da Coreia do Sul explicaram à agência "Yonhap" que as alegações norte-coreanas "carecem de fundamento".

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