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Contra prisões, Paul Auster diz que não irá à Turquia

Segundo as associações de jornalistas turcos, 101 profissionais estão presos no país

O escritor americano Paul Auster acaba de publicar na Turquia seu livro 'Winter Journal' (Diário de Inverno, em tradução livre) (Krafft Angerer/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2012 às 09h56.

Ancara - O escritor americano Paul Auster, que acaba de publicar na Turquia seu livro 'Winter Journal' (Diário de Inverno, em tradução livre), se recusou a visitar esse país em protesto pela prisão de mais de 100 jornalistas e escritores .

Auster expressou essa decisão em uma entrevista ao jornal turco 'Hürriyet'. 'Não vou à Turquia por causa dos jornalistas e escritores presos', afirmou.

'Quantos são agora? Mais de 100? Nós nos libertamos dos Bush, de Dick Cheney (ex-vice-presidente americano), que deve ser julgado como criminoso de guerra. Mas o que está acontecendo na Turquia?', questionou.

Segundo as associações de jornalistas turcos, coordenadas pela Plataforma Liberdade para Jornalistas, as últimas detenções elevaram para 101 o número de profissionais presos na Turquia.

O governo de Ancara disse que esses jornalistas não estão presos pelo seu trabalho, mas por assassinatos, assédios ou por terem participado de conspirações contra o Executivo.

'A Turquia é o país que mais me preocupa. Não vou a países que não têm leis democráticas, mesmo que me convidem', esclareceu Auster.

'Pela mesma razão rejeito os convites da China. Protesto contra esses governos', concluiu o escritor.

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'Quantos são agora? Mais de 100? Nós nos libertamos dos Bush, de Dick Cheney (ex-vice-presidente americano), que deve ser julgado como criminoso de guerra. Mas o que está acontecendo na Turquia?', questionou.

Segundo as associações de jornalistas turcos, coordenadas pela Plataforma Liberdade para Jornalistas, as últimas detenções elevaram para 101 o número de profissionais presos na Turquia.

O governo de Ancara disse que esses jornalistas não estão presos pelo seu trabalho, mas por assassinatos, assédios ou por terem participado de conspirações contra o Executivo.

'A Turquia é o país que mais me preocupa. Não vou a países que não têm leis democráticas, mesmo que me convidem', esclareceu Auster.

'Pela mesma razão rejeito os convites da China. Protesto contra esses governos', concluiu o escritor.

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