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Construção de rodovia que corta a Amazônia é suspensa na Bolívia

Projeto pretende asfaltar 306 quilômetros de área que passa por parque nacional de Tipnis, local onde vivem 12 mil índios

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2011 às 16h20.

São Paulo - Após manifestos de comunidades indígenas, a Assembleia Plurinacional da Bolívia anunciou, na última quinta-feira, a paralisação de parte das obras de construção de uma rodovia que corta a Amazônia .

O projeto da estrada prevê o asfaltamento de 306 quilômetros de uma área que passa, inclusive, pelo parque nacional de Tipnis, que possui 1,2 milhão de hectares e abriga 12 mil índios. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social ( BNDES ), do governo brasileiro, é o financiador da obra, através da empresa nacional OAS.

Segundo a senadora Gabriela Montaño, o projeto havia sido idealizado considerando as próprias normas das comunidades indígenas, para evitar que elas fossem afetadas pela construção. Mesmo assim, o presidente Evo Morales anunciou a suspensão.

“A lei não nos satisfaz, agora queremos a suspensão definitiva da construção de toda a rodovia através do Tipnis”, declarou o deputado indígena Pedro Nuni a uma rádio local, em relação à paralisação.

Os manifestantes garantem que continuarão o protesto que teve início em 15 de agosto. Há dois meses o grupo, que conta também com o apoio de cem mil ambientalistas e políticos da oposição, tem feito uma caminhada, que já avançou 500 quilômetros, para impedir que a obra tenha continuidade. Os índios pedem a suspensão total e definitiva da construção da rodovia.

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São Paulo - Após manifestos de comunidades indígenas, a Assembleia Plurinacional da Bolívia anunciou, na última quinta-feira, a paralisação de parte das obras de construção de uma rodovia que corta a Amazônia .

O projeto da estrada prevê o asfaltamento de 306 quilômetros de uma área que passa, inclusive, pelo parque nacional de Tipnis, que possui 1,2 milhão de hectares e abriga 12 mil índios. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social ( BNDES ), do governo brasileiro, é o financiador da obra, através da empresa nacional OAS.

Segundo a senadora Gabriela Montaño, o projeto havia sido idealizado considerando as próprias normas das comunidades indígenas, para evitar que elas fossem afetadas pela construção. Mesmo assim, o presidente Evo Morales anunciou a suspensão.

“A lei não nos satisfaz, agora queremos a suspensão definitiva da construção de toda a rodovia através do Tipnis”, declarou o deputado indígena Pedro Nuni a uma rádio local, em relação à paralisação.

Os manifestantes garantem que continuarão o protesto que teve início em 15 de agosto. Há dois meses o grupo, que conta também com o apoio de cem mil ambientalistas e políticos da oposição, tem feito uma caminhada, que já avançou 500 quilômetros, para impedir que a obra tenha continuidade. Os índios pedem a suspensão total e definitiva da construção da rodovia.

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