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Conselho de Direitos Humanos da ONU debaterá questão síria

O debate ocorre por iniciativa do Catar e de outros países do Golfo Pérsico, além dos Estados Unidos, os membros da União Europeia e os Estados norte-africanos

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Mais de 500 crianças morreram desde o início da rebelião, em março de 2011, segundo levantamentos (Bulent Kilic/AFP)

Mais de 500 crianças morreram desde o início da rebelião, em março de 2011, segundo levantamentos (Bulent Kilic/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2012 às, 19h15.

Genebra - O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas fará em 28 de fevereiro em Genebra 'debate urgente' sobre a situação na Síria, anunciou nesta sexta-feira a presidente desta organismo, a embaixadora uruguaia Laura Dupuy Lasserre.

A embaixadora manifestou em entrevista coletiva que o debate ocorre por iniciativa do Catar e de outros países do Golfo Pérsico, com o respaldo de outros países, como os Estados Unidos, os membros da União Europeia (UE) e os Estados norte-africanos.

O debate se limitará a três horas durante a manhã do segundo dia desta sessão do Conselho de Direitos Humanos e não existe texto prévio, mas se trata de um debate aberto com o 'objetivo de alcançar o maior consenso possível'.

Dupuy Lasserre espera que o debate sirva para emitir 'uma mensagem de alto nível e sólida' sobre a necessidade de pôr fim à violência que atinge a Síria há quase um ano.

'Não há espaço para diálogo nacional neste contexto de violência', acrescentou a embaixadora uruguaia, que desconhece que representação terá o regime de Damasco no debate especial.

'Não sabemos ainda se haverá algum representante do Governo da Síria ou se estará o representante permanente sírio perante a ONU em Genebra', disse Dupuy Lasserre, que afirmou ter recebido mensagens de maneira indireta da parte síria nos últimos dias.

A presidente do Conselho de Direitos Humanos explicou que 'a única mensagem' que recebem da Síria tem a ver com a pressão que existe para propiciar 'uma mudança de regime' a todo custo.

'Querem expressar sua visão a partir do país, afirmando que sofrem ataques terroristas e existem mercenários estrangeiro na região', informou a embaixadora uruguaia. 

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