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Conselho da ONU recomenda ações contra Estado Islâmico

Conselho de Direitos Humanos iniciou investigação em setembro, depois que grupo militante se apoderou de grandes áreas do norte do Iraque

EI: mulheres e crianças presas foram tratadas como "despojos de guerra", e muitas vezes submetidas a estupro ou a escravidão sexual (AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2015 às 08h51.

Genebra - O conselho das Nações Unidas para os direitos humanos informou nesta quinta-feira que os combatentes do Estado Islâmico podem ter cometido genocídio contra a comunidade yazidi, minoritária no Iraque, bem como crimes contra a humanidade e crimes de guerra contra civis, incluindo crianças.

Em um relatório baseado em entrevistas com mais de cem supostas vítimas e testemunhas, o órgão pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que encaminhe o caso ao Tribunal Penal Internacional (TPI) para a denúncia dos criminosos.

O relatório também ressalta que as forças do governo iraquiano e milícias aliadas "podem ​​ter cometido crimes de guerra", enquanto combatiam a insurgência.

O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas iniciou a investigação em setembro, depois que o grupo militante Estado Islâmico (também conhecido como Isis ou Isil, suas siglas em inglês), se apoderou de grandes áreas do norte do Iraque.

O relatório firma que Conselho obteve "informações que apontam para genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra", e que o Conselho de Segurança deveria "considerar o encaminhamento da situação no Iraque ao Tribunal Penal Internacional".

Houve um "padrão de ataques" do Estado Islâmico contra os yazidis, assim como os cristãos e outras minorias quando cercavam cidades e aldeias no Iraque.

Os investigadores da ONU também citaram alegações de que o Estado Islâmico tinha usado gás de cloro, uma arma química proibida, contra soldados iraquianos na província ocidental de Anbar, em setembro.

As mulheres e crianças presas foram tratadas como "despojos de guerra", e muitas vezes submetidas a estupro ou a escravidão sexual, disse.

O relatório diz que os tribunais da sharia instaurados pelo grupo em Mossul também infligiram punições cruéis, incluindo o apedrejamento e amputação. "Treze adolescentes foram condenados à morte por assistir a um jogo de futebol", disse.

Os investigadores da ONU disseram que houve “amplas denúncias” de que forças do governo iraquiano usaram as chamadas bombas de barril, uma arma improvisada, de uso indiscriminado, proibida pelo direito internacional, mas essa acusação ainda requer mais investigações.

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Genebra - O conselho das Nações Unidas para os direitos humanos informou nesta quinta-feira que os combatentes do Estado Islâmico podem ter cometido genocídio contra a comunidade yazidi, minoritária no Iraque, bem como crimes contra a humanidade e crimes de guerra contra civis, incluindo crianças.

Em um relatório baseado em entrevistas com mais de cem supostas vítimas e testemunhas, o órgão pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que encaminhe o caso ao Tribunal Penal Internacional (TPI) para a denúncia dos criminosos.

O relatório também ressalta que as forças do governo iraquiano e milícias aliadas "podem ​​ter cometido crimes de guerra", enquanto combatiam a insurgência.

O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas iniciou a investigação em setembro, depois que o grupo militante Estado Islâmico (também conhecido como Isis ou Isil, suas siglas em inglês), se apoderou de grandes áreas do norte do Iraque.

O relatório firma que Conselho obteve "informações que apontam para genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra", e que o Conselho de Segurança deveria "considerar o encaminhamento da situação no Iraque ao Tribunal Penal Internacional".

Houve um "padrão de ataques" do Estado Islâmico contra os yazidis, assim como os cristãos e outras minorias quando cercavam cidades e aldeias no Iraque.

Os investigadores da ONU também citaram alegações de que o Estado Islâmico tinha usado gás de cloro, uma arma química proibida, contra soldados iraquianos na província ocidental de Anbar, em setembro.

As mulheres e crianças presas foram tratadas como "despojos de guerra", e muitas vezes submetidas a estupro ou a escravidão sexual, disse.

O relatório diz que os tribunais da sharia instaurados pelo grupo em Mossul também infligiram punições cruéis, incluindo o apedrejamento e amputação. "Treze adolescentes foram condenados à morte por assistir a um jogo de futebol", disse.

Os investigadores da ONU disseram que houve “amplas denúncias” de que forças do governo iraquiano usaram as chamadas bombas de barril, uma arma improvisada, de uso indiscriminado, proibida pelo direito internacional, mas essa acusação ainda requer mais investigações.

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