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Comitê da ONU condena Síria e Irã por abusos

Resoluções obtiveram aprovação do Terceiro Comitê da Assembleia Geral de 193 nações

Soldados em Damasco, na Síria: o embaixador sírio interpretou a resolução como tentativa de intervenção (©SANA/AFP / -)
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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 20h57.

Nações Unidas - Um comitê da Assembleia Geral da ONU condenou nesta terça-feira a Síria e o Irã por abusos generalizados de direitos humanos, mas ambos os países classificaram as votações separadas como politicamente motivadas.

O projeto de resolução sobre a Síria, da autoria de Catar, Arábia Saudita, Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e outros países árabes e ocidentais, recebeu 132 votos a favor, 12 contra e 35 abstenções. No ano passado, uma resolução semelhante recebeu 10 votos favoráveis a menos.

A resolução sobre o Irã, apresentada pelo Canadá e por outros países ocidentais, recebeu 83 votos a favor, 31 contra e 68 abstenções.

O número maior de votos favoráveis para ambas as resoluções mostra um menor apoio a Teerã e Damasco em Nova York, disseram diplomatas.

Ambas as resoluções foram aprovadas pelo Terceiro Comitê da Assembleia Geral de 193 nações, que mantém seu foco em questões de direitos humanos, e serão colocadas para votações formais no plenário no mês que vem. A expectativa é de que sejam aprovadas com margens similares de votos.


O embaixador sírio da ONU, Bashar Ja'afari, rejeitou a resolução contra o seu país como uma tentativa dos "países ocidentais para interferir, e nós condenamos isso." A resolução contra a Síria diz que a assembleia da ONU "condena veementemente as contínuas violações generalizadas e sistemáticas dos direitos humanos e das liberdades fundamentais por parte das autoridades sírias e da milícia 'shabiha' controlada pelo governo".

O representante iraniano, Mohammad Khazaee, também rejeitou o documento contra Teerã e disse que se baseava em alegações não confirmadas, além de ser uma tentativa de se intrometer em assuntos internos de seu país.

A resolução sobre o Irã expressou "profunda preocupação com violações contínuas e recorrentes dos direitos humanos na República Islâmica do Irã relativas, nomeadamente, a tortura e tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes, incluindo chicotadas e amputações".

O documento também criticou a "contínua alta frequência alarmante da imposição da pena de morte (no Irã) na ausência de garantias internacionalmente reconhecidas, incluindo um aumento no número de execuções públicas".

Mais cedo nesta terça-feira, o comitê adotou uma resolução que condena abusos de direitos humanos na Coreia do Norte.

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Nações Unidas - Um comitê da Assembleia Geral da ONU condenou nesta terça-feira a Síria e o Irã por abusos generalizados de direitos humanos, mas ambos os países classificaram as votações separadas como politicamente motivadas.

O projeto de resolução sobre a Síria, da autoria de Catar, Arábia Saudita, Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e outros países árabes e ocidentais, recebeu 132 votos a favor, 12 contra e 35 abstenções. No ano passado, uma resolução semelhante recebeu 10 votos favoráveis a menos.

A resolução sobre o Irã, apresentada pelo Canadá e por outros países ocidentais, recebeu 83 votos a favor, 31 contra e 68 abstenções.

O número maior de votos favoráveis para ambas as resoluções mostra um menor apoio a Teerã e Damasco em Nova York, disseram diplomatas.

Ambas as resoluções foram aprovadas pelo Terceiro Comitê da Assembleia Geral de 193 nações, que mantém seu foco em questões de direitos humanos, e serão colocadas para votações formais no plenário no mês que vem. A expectativa é de que sejam aprovadas com margens similares de votos.


O embaixador sírio da ONU, Bashar Ja'afari, rejeitou a resolução contra o seu país como uma tentativa dos "países ocidentais para interferir, e nós condenamos isso." A resolução contra a Síria diz que a assembleia da ONU "condena veementemente as contínuas violações generalizadas e sistemáticas dos direitos humanos e das liberdades fundamentais por parte das autoridades sírias e da milícia 'shabiha' controlada pelo governo".

O representante iraniano, Mohammad Khazaee, também rejeitou o documento contra Teerã e disse que se baseava em alegações não confirmadas, além de ser uma tentativa de se intrometer em assuntos internos de seu país.

A resolução sobre o Irã expressou "profunda preocupação com violações contínuas e recorrentes dos direitos humanos na República Islâmica do Irã relativas, nomeadamente, a tortura e tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes, incluindo chicotadas e amputações".

O documento também criticou a "contínua alta frequência alarmante da imposição da pena de morte (no Irã) na ausência de garantias internacionalmente reconhecidas, incluindo um aumento no número de execuções públicas".

Mais cedo nesta terça-feira, o comitê adotou uma resolução que condena abusos de direitos humanos na Coreia do Norte.

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