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CIA ajudou a evitar ataque que poderia ter matado milhares em show de Taylor Swift

Agência de Inteligência dos EUA forneceu informações para autoridades de Viena durante turnê The Eras Tour

Taylor Swift performa na The Eras Tour

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EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 29 de agosto de 2024 às 07h45.

Última atualização em 29 de agosto de 2024 às 07h48.

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O subdiretor da CIA, David S. Cohen, disse nesta quarta-feira, 28, que as informações que a agência de inteligência dos Estados Unidos forneceu a autoridades da Áustria ajudaram a evitar um ataque do grupo terrorista Estado Islâmico que poderia ter matado milhares de pessoas em um show de Taylor Swift em Viena.

“Os austríacos puderam fazer essas prisões porque a agência e nossos parceiros na comunidade de inteligência lhes forneceram informações sobre o que esse grupo ligado ao Estado Islâmico estava planejando”, afirmou Cohen na Cúpula de Inteligência anual realizada nesta quarta-feira em Washington.

Os shows da turnê "The Eras Tour" em Viena, com ingressos esgotados e que deveriam receber 170 mil pessoas entre 8 e 10 de agosto, foram cancelados depois que dois suspeitos de terrorismo foram presos após planejarem um ataque durante uma das apresentações. Várias outras pessoas foram presas posteriormente.

“Estavam planejando matar um grande número de pessoas, dezenas de milhares de pessoas nesse show, tenho certeza de que muitos americanos”, afirmou Cohen.

De acordo com ele, a CIA havia dado informações sobre quatro pessoas ligadas ao Estado Islâmico que estavam planejando um ataque.

Descobriu-se que alguns dos detidos tinham materiais para fabricar bombas e tinham acesso ao local do show.

A cantora americana não se pronunciou sobre o ocorrido até a semana passada, quando se pronunciou em redes sociais. Ela disse que, após o cancelamento de seus três shows em Viena, sentiu “medo” e “culpa” pelo número de pessoas que planejavam vê-la no estádio Ernst Happel, na capital austríaca, mas que é grata às autoridades “porque graças a elas estávamos de luto por shows, e não por vidas”.

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