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Líder do Chipre nega que ajudou família a tirar dinheiro

O conservador Nicos Anastasiades foi acusado de dar informação privilegiada para que seus familiares pudessem tirar dinheiro do país

Anastasiadis: "nem sabia nem teria sido possível dar informações privilegiadas justo no momento em que estava lutando na madrugada do sábado por evitar o que nos impuseram", disse (Yiannis Kourtoglou/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2013 às 10h21.

Nicósia - O presidente do Chipre , o conservador Nicos Anastasiades, negou nesta segunda-feira que tenha dado informação privilegiada para que seus familiares pudessem tirar dinheiro do país.

"Gostaria de deixar claro uma coisa sobre tudo isto: nem sabia nem teria sido possível dar informações privilegiadas justo no momento em que estava lutando na madrugada do sábado (15 de março) por evitar o que nos impuseram", afirmou hoje o líder cipriota.

O jornal local "Jaravyi", ligado ao Partido Comunista AKEL, denunciou que uma companhia cipriota, cujo proprietário é o consogro do presidente, teria realizado uma transferência de 21 milhões de euro do Banco Popular (Laiki) para duas instituições financeiras em Londres, três dias antes do primeiro acordo com o Eurogrupo.

"Acho que isto já foi respondido" disse Anastasiadis ao se referir ao desmentido que a própria empresa publicou ontem.

O presidente ressaltou que, apesar de tudo, deu instruções para que a comissão encarregada de apurar responsabilidades políticas e bancárias em torno da crise investigue também "qualquer coisa que se relacione a mim ou aos meus familiares".

Anastasiadis fez as declarações na saída de uma igreja onde se celebrou uma missa em função Dia da Independência. Está previsto que a comissão comece a trabalhar amanhã.

Entre os assuntos que mais atenção atraem da mídia no Chipre é a saída do país de milhões de euros nos dias anteriores ao primeiro acordo com o Eurogrupo, no qual se previa a imposição de uma taxa para todos os depósitos bancários, iniciativa que fracassou no Parlamento.

Anastasiadis disse ainda que o Conselho de Ministros deve aprovar, antes de 15 dias, o programa de reativação econômica que o presidente anunciou neste fim de semana.

O líder cipriota, em sua primeira entrevista após o acordo com o Eurogrupo para o resgate financeiro do país, disse ontem que seu objetivo é aplicar uma dúzia de medidas em um prazo de três a seis meses.

Com estas medidas, o governo de Anastasiadis pretende desenvolver e favorecer o investimento estrangeiro, com incentivos fiscais, e além disso aprovar a abertura de cassinos, algo que a poderosa Igreja local oferecia resistência.

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Nicósia - O presidente do Chipre , o conservador Nicos Anastasiades, negou nesta segunda-feira que tenha dado informação privilegiada para que seus familiares pudessem tirar dinheiro do país.

"Gostaria de deixar claro uma coisa sobre tudo isto: nem sabia nem teria sido possível dar informações privilegiadas justo no momento em que estava lutando na madrugada do sábado (15 de março) por evitar o que nos impuseram", afirmou hoje o líder cipriota.

O jornal local "Jaravyi", ligado ao Partido Comunista AKEL, denunciou que uma companhia cipriota, cujo proprietário é o consogro do presidente, teria realizado uma transferência de 21 milhões de euro do Banco Popular (Laiki) para duas instituições financeiras em Londres, três dias antes do primeiro acordo com o Eurogrupo.

"Acho que isto já foi respondido" disse Anastasiadis ao se referir ao desmentido que a própria empresa publicou ontem.

O presidente ressaltou que, apesar de tudo, deu instruções para que a comissão encarregada de apurar responsabilidades políticas e bancárias em torno da crise investigue também "qualquer coisa que se relacione a mim ou aos meus familiares".

Anastasiadis fez as declarações na saída de uma igreja onde se celebrou uma missa em função Dia da Independência. Está previsto que a comissão comece a trabalhar amanhã.

Entre os assuntos que mais atenção atraem da mídia no Chipre é a saída do país de milhões de euros nos dias anteriores ao primeiro acordo com o Eurogrupo, no qual se previa a imposição de uma taxa para todos os depósitos bancários, iniciativa que fracassou no Parlamento.

Anastasiadis disse ainda que o Conselho de Ministros deve aprovar, antes de 15 dias, o programa de reativação econômica que o presidente anunciou neste fim de semana.

O líder cipriota, em sua primeira entrevista após o acordo com o Eurogrupo para o resgate financeiro do país, disse ontem que seu objetivo é aplicar uma dúzia de medidas em um prazo de três a seis meses.

Com estas medidas, o governo de Anastasiadis pretende desenvolver e favorecer o investimento estrangeiro, com incentivos fiscais, e além disso aprovar a abertura de cassinos, algo que a poderosa Igreja local oferecia resistência.

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