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China supera Alemanha e se torna maior importadora de energia da Rússia

Rússia recebeu cerca de 93 bilhões de euros (US$ 97 bilhões) em receita pela venda de petróleo, gás natural e carvão desde 24 de fevereiro, quando invadiu a Ucrânia

GANGNEUNG, SOUTH KOREA - FEBRUARY 22:  Dajing Wu of China celebrates winning gold in the Men's 500m Short Track Speed Skating Final A on day thirteen of the PyeongChang 2018 Winter Olympic Games at Gangneung Ice Arena on February 22, 2018 in Gangneung, South Korea.  (Photo by Remote Richard Heathcote/Getty Images) (Remote Richard Heathcote/Getty Images)

GANGNEUNG, SOUTH KOREA - FEBRUARY 22: Dajing Wu of China celebrates winning gold in the Men's 500m Short Track Speed Skating Final A on day thirteen of the PyeongChang 2018 Winter Olympic Games at Gangneung Ice Arena on February 22, 2018 in Gangneung, South Korea. (Photo by Remote Richard Heathcote/Getty Images) (Remote Richard Heathcote/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de junho de 2022 às 12h24.

A China superou a Alemanha como o maior comprador das exportações da Rússia no setor de energia desde o início da guerra na Ucrânia, afirmou nesta segunda-feira, 13, o Centro para Pesquisa de Energia e Limpeza do Ar, entidade independente. Segundo ele, a Rússia recebeu cerca de 93 bilhões de euros (US$ 97 bilhões) em receita pela venda de petróleo, gás natural e carvão desde 24 de fevereiro, quando invadiu a Ucrânia.

Cerca de 61% do valor desses combustíveis fósseis, ou 57 bilhões de euros, foram exportados para a União Europeia durante os primeiros 100 dias do conflito, segundo o grupo sediado em Helsinque. Isso incluiu 12,1 bilhões de euros em exportações para a Alemanha, 7,8 bilhões de euros para Itália, este mesmo valor para a Holanda, e 4,4 bilhões de euros para a Polônia, segundo o grupo.

A Alemanha, que era o maior importador de combustíveis fósseis da Rússia durante os dois primeiros meses da guerra, passou ao segundo lugar, com a China assumindo a liderança ao comprar cerca de 12,6 bilhões de euros em energia de Moscou.

A mudança reflete a crescente importância da China e de outras economias de fora da União Europeia para as exportações da Rússia em energia, que garantem cerca de 40% do orçamento federal russo, aponta o centro.

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