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China diz ter direito de patrulhar ilha disputada com Japão

O governo chinês alegou que as ilhas são parte inseparável do país


	Navios chineses se aproximam das ilhas Senkaku: as tensões entre os países aumentaram após o anúncio de Tóquio da compra de três das ilhas 
 (Japan Coast Guard/AFP)

Navios chineses se aproximam das ilhas Senkaku: as tensões entre os países aumentaram após o anúncio de Tóquio da compra de três das ilhas  (Japan Coast Guard/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2012 às 13h18.

Pequim - A China considera "um direito" o envio que fez, nesta segunda-feira, de dois navios-patrulha às águas territoriais das ilhas Diaoyu - ou Senkaku, para o Japão -, palco de há vários anos entre as duas potências.

O porta-voz do Ministerio das Relações Exteriores chinês, Hong Lei, defendeu a decisão tomada por seu país alegando que "as ilhas são parte inseparável da China".

"Que os navios de vigilância vão (ao arquipélago) faz parte de seu direito", sentenciou.

Também hoje, o Japão informou que dois navios chineses de patrulha entraram em águas territoriais das ilhas, o que levou Tóquio a convocar uma reunião extraordinária no gabinete do primeiro-ministro para estudar ações.

Horas depois, Taiwan - que também reivindica o controle das ilhas - informou que pelo menos 75 pesqueiros partiram hoje do porto de Suao em direção às ilhas, com a intenção de reafirmar seus direitos de pesca e soberania do arquipélago.

Frente a isso, o porta-voz de Pequim pediu a Taiwan - ilha que considera parte do país asiático - a se unir à China e "conjuntamente" defender o interesse da nação chinesa.

As tensões entre Japão e China aumentaram após o anúncio de Tóquio da compra de três das ilhas em poder de um proprietário japonês.

O movimento de Tóquio reavivou o sentimento anti-japonês na China, onde se multiplicaram as manifestações em todo o país, em alguns casos, com violência. 

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