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China apoia proposta da Rússia sobre armas químicas na Síria

O gigante asiático pediu também que a comunidade mundial responda de forma "positiva" à sugestão de Moscou

Hong Lei: a China, lembrou o porta-voz, considera que "um acordo político é a única solução possível" para o conflito sírio (Frederic J. Brown/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2013 às 06h35.

Pequim - A China apoiou nesta terça-feira a proposta russa para que o suposto arsenal de armas químicas da Síria fique sob controle internacional e pediu que a comunidade mundial também responda de forma "positiva" à sugestão de Moscou.

"A China dá as boas-vindas e apoia a proposta da Rússia. Esta iniciativa levará a uma diminuição das tensões, a resolução da situação de forma política e vai garantir a estabilidade da Síria e da região", afirmou hoje o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei, em entrevista coletiva.

O governo chinês acredita que a comunidade internacional deveria "receber positivamente" a iniciativa russa.

Hong anunciou a chegada hoje à China de uma delegação de seis pessoas da oposição síria, para uma visita de vários dias durante a qual se reunirão com funcionários do país.

A China, lembrou o porta-voz, considera que "um acordo político é a única solução possível" para o conflito sírio e se opõe às ameaças do uso da força por parte de qualquer país.

A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), a principal aliança opositora, qualificou a proposta russa de "camuflagem política" para evitar um possível ataque americano em território sírio e advertiu que a mesma causará mais morte e destruição.

Por outro lado, em uma mudança de tom em relação às declarações anteriores sobre o conflito sírio, o presidente americano, Barack Obama, considerou a proposta russa como um passo "positivo" para se evitar uma intervenção militar no país do Oriente Médio, mas enfatizou que é preciso confirmar que a proposta é séria e não apenas uma "manobra dilatória".

Nas últimas semanas, Obama e membros de seu governo exigiram que medidas fossem tomadas contra o regime da Síria pelo suposto uso de armas químicas em um ataque contra a população civil nos arredores de Damasco no dia 21 de agosto e que, segundo os EUA, causou mais de 1,4 mil mortos.

O governo americano assegurou que tem provas "convincentes" desse ataque, mas não as divulgou publicamente.

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Pequim - A China apoiou nesta terça-feira a proposta russa para que o suposto arsenal de armas químicas da Síria fique sob controle internacional e pediu que a comunidade mundial também responda de forma "positiva" à sugestão de Moscou.

"A China dá as boas-vindas e apoia a proposta da Rússia. Esta iniciativa levará a uma diminuição das tensões, a resolução da situação de forma política e vai garantir a estabilidade da Síria e da região", afirmou hoje o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei, em entrevista coletiva.

O governo chinês acredita que a comunidade internacional deveria "receber positivamente" a iniciativa russa.

Hong anunciou a chegada hoje à China de uma delegação de seis pessoas da oposição síria, para uma visita de vários dias durante a qual se reunirão com funcionários do país.

A China, lembrou o porta-voz, considera que "um acordo político é a única solução possível" para o conflito sírio e se opõe às ameaças do uso da força por parte de qualquer país.

A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), a principal aliança opositora, qualificou a proposta russa de "camuflagem política" para evitar um possível ataque americano em território sírio e advertiu que a mesma causará mais morte e destruição.

Por outro lado, em uma mudança de tom em relação às declarações anteriores sobre o conflito sírio, o presidente americano, Barack Obama, considerou a proposta russa como um passo "positivo" para se evitar uma intervenção militar no país do Oriente Médio, mas enfatizou que é preciso confirmar que a proposta é séria e não apenas uma "manobra dilatória".

Nas últimas semanas, Obama e membros de seu governo exigiram que medidas fossem tomadas contra o regime da Síria pelo suposto uso de armas químicas em um ataque contra a população civil nos arredores de Damasco no dia 21 de agosto e que, segundo os EUA, causou mais de 1,4 mil mortos.

O governo americano assegurou que tem provas "convincentes" desse ataque, mas não as divulgou publicamente.

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