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Chávez diz que oposição prepara conspiração para tirá-lo do poder

Presidente declarou ao canal estatal VTV que a oposição havia enviado uma carta ao Congresso dos Estados Unidos reivindicando fundos para apoiar a transição na Venezuela

Hugo Chavez raspou o cabelo devido ao tratamento contra o câncer (AFP/presidencia)

Hugo Chavez raspou o cabelo devido ao tratamento contra o câncer (AFP/presidencia)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2011 às 18h03.

Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou neste domingo que seus opositores trabalham para conseguir uma intervenção internacional que o tire do Governo.

"Estão preparando o cenário para tentar produzir uma intervenção internacional na Venezuela e isso deve ser denunciado agora. E a MUS é a responsável", disse Chávez, que chama o partido opositor Mesa da Unidade Democrática (MUD) de "Mesa dos United States" ou "MUS".

O presidente declarou por telefone ao canal estatal "VTV" que a oposição havia enviado uma carta ao Congresso dos Estados Unidos reivindicando fundos para apoiar "a transição na Venezuela".

Chávez pediu uma investigação jurídica e política por considerar o fato "uma violação à Constituição nacional" e acrescentou que a oposição também se dirigiu "a um dos partidos mais fascistas da Europa" pedindo abertamente seu apoio, mas não especificou a qual país ou partido se referia.

A oposição, segundo o presidente, está criando "um ambiente" para dizer que o Governo não reconhecerá sua derrota nas próximas eleições presidenciais e, por essa via, "incendiar o país" e pedir a intervenção internacional "como aconteceu com outros países".

Chávez anunciou que tinha provas obtidas pelos serviços de inteligência do ressurgimento de um grupo de oficiais e militares aposentados que "saíram de novo" para participar desta suposta conspiração e pediu a seus seguidores que fizessem "sua parte" e denunciem aqueles que queiram desestabilizar o país.

"Nunca mais ganharão eleições presidenciais, (os opositores) estão orgânica, política, moral e historicamente inabilitados para ganhar as eleições presidenciais", concluiu.

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