Chanceleres defendem controle de armas
"Chegou o momento da comunidade internacional fazer o certo e concluir um sólido tratado sobre o comércio de armas", afirma um comunicado dos chanceleres
Da Redação
Publicado em 18 de março de 2013 às 16h05.
Cidade do México - Os ministros das Relações Exteriores de Brasil, México, Dinamarca, Holanda, Alemanha, Reino Unido e Nigéria se pronunciaram a favor de uma conclusão próxima, nas Nações Unidas, de um tratado que controle o comércio de armas , segundo um texto publicado nesta segunda-feira pela imprensa mexicana.
"Chegou o momento da comunidade internacional fazer o certo e concluir um sólido tratado sobre o comércio de armas", afirma um comunicado dos chanceleres destas nações publicado pelo jornal mexicano Excélsior.
O documento é assinado pelo brasileiro Antonio Patriota, pelo dinamarquês Villy Sovndal, pelo mexicano José Antonio Meade, pelo holandês Frans Timmermans, pelo nigeriano William Hague e pelo alemão Guido Westerwelle.
Este chamado é lançado no âmbito das negociações que serão realizadas nos próximos dias na ONU para concluir um acordo para o controle na venda de armas, tanto as pequenas quanto os dispositivos maiores, como tanques, aviões, navios de combate e lança-mísseis.
"A comunidade internacional enfrenta um grande dilema: salvar vidas e reduzir o conflito ou se esquivar de nossa responsabilidade comum", acrescenta o texto ao lembrar que a cada ano morrem "centenas de milhares em todo o mundo", em sua maioria "civis inocentes", pela falta de controles.
"A intenção deste tratado não é estigmatizar ou obstruir o comércio legítimo de armas. Pelo contrário, o protegerá colocando firmeza e uma maior responsabilidade, reconhecendo plenamente os direitos de cada Estado à legítima defesa", acrescenta o pronunciamento.
A ONU tem até 28 de março para concluir este tratado, com o qual alguns países como Estados Unidos, Rússia e China não estão de acordo em alguns aspectos.
Regular o comércio de armas é uma das demandas da diplomacia mexicana uma vez que seu tráfico ilegal, principalmente proveniente dos Estados Unidos, alimenta os cartéis das drogas que atuam em diferentes zonas do país.
Segundo números oficiais, mais de 70.000 pessoas morreram no México nos últimos seis anos em meio à onda de violência ligada ao narcotráfico e à operação militar para combater os cartéis.
Cidade do México - Os ministros das Relações Exteriores de Brasil, México, Dinamarca, Holanda, Alemanha, Reino Unido e Nigéria se pronunciaram a favor de uma conclusão próxima, nas Nações Unidas, de um tratado que controle o comércio de armas , segundo um texto publicado nesta segunda-feira pela imprensa mexicana.
"Chegou o momento da comunidade internacional fazer o certo e concluir um sólido tratado sobre o comércio de armas", afirma um comunicado dos chanceleres destas nações publicado pelo jornal mexicano Excélsior.
O documento é assinado pelo brasileiro Antonio Patriota, pelo dinamarquês Villy Sovndal, pelo mexicano José Antonio Meade, pelo holandês Frans Timmermans, pelo nigeriano William Hague e pelo alemão Guido Westerwelle.
Este chamado é lançado no âmbito das negociações que serão realizadas nos próximos dias na ONU para concluir um acordo para o controle na venda de armas, tanto as pequenas quanto os dispositivos maiores, como tanques, aviões, navios de combate e lança-mísseis.
"A comunidade internacional enfrenta um grande dilema: salvar vidas e reduzir o conflito ou se esquivar de nossa responsabilidade comum", acrescenta o texto ao lembrar que a cada ano morrem "centenas de milhares em todo o mundo", em sua maioria "civis inocentes", pela falta de controles.
"A intenção deste tratado não é estigmatizar ou obstruir o comércio legítimo de armas. Pelo contrário, o protegerá colocando firmeza e uma maior responsabilidade, reconhecendo plenamente os direitos de cada Estado à legítima defesa", acrescenta o pronunciamento.
A ONU tem até 28 de março para concluir este tratado, com o qual alguns países como Estados Unidos, Rússia e China não estão de acordo em alguns aspectos.
Regular o comércio de armas é uma das demandas da diplomacia mexicana uma vez que seu tráfico ilegal, principalmente proveniente dos Estados Unidos, alimenta os cartéis das drogas que atuam em diferentes zonas do país.
Segundo números oficiais, mais de 70.000 pessoas morreram no México nos últimos seis anos em meio à onda de violência ligada ao narcotráfico e à operação militar para combater os cartéis.