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Central nuclear de Fukushima sofre apagão

O problema paralisou os equipamentos de tratamento do material contaminado, incluindo rejeitos radioativos

Jornalistas escoltados por funcionários da TEPCO visitam a central nuclear de Fukushima no dia 6 de março de 2013 (AFP / Issei Kato)
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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2013 às 09h09.

Tóquio - Um apagão obrigou a central nuclear japonesa de Fukushima , devastada por um tsunami em 2011, a suspender a refrigeração em três piscinas de combustível usado, confirmou nesta terça-feira a operadora Tepco.

A eletricidade foi cortada às 18H57 local (06H57 Brasília) de segunda-feira por um motivo desconhecido e as piscinas permaneciam sem energia após as 09H00 local de terça-feira (21H00 Brasília), explicou um porta-voz da Tokyo Electric Power (Tepco) à AFP.

"A corrente elétrica utilizada para refrigerar as piscinas dos reatores 1, 3 e 4 foi cortada", admitiu o porta-voz da Tepco Kenichi Tanabe. "Estamos tentando restabelecer" a energia.

Tanabe acrescentou que o problema também paralisou os equipamentos de tratamento do material contaminado, incluindo rejeitos radioativos.

"Nossos instrumentos de medição na região não detectaram qualquer mudança importante nos níveis de radioatividade", disse o porta-voz, descartando a possibilidade de uma nova crise.

Até o momento, o incidente não afetou a injeção de água nos reatores 1 e 3 da central, cujo combustível se fundiu após o acidente de 2011, destacou Tanabe.

Na manhã de segunda-feira, antes do apagão, a temperatura das piscinas era de 25 graus Celsius, muito abaixo do limite de segurança de 65 graus, segundo o porta-voz.


O governo manifestou tranquilidade ao afirmar que a Tepco "utiliza todos os meios alternativos para refrigerar (as piscinas)".

"Não há razão para inquietação", afirmou o porta-voz do Executivo, Yoshihide Suga.

O diretor executivo das instalações nucleares da Tepco, Masayuki Ono, afirmou que a temperatura da piscina de armazenamento do reator 4 era de 30,5 graus Celsius às 10H00 (22H00 de segunda-feira no horário de Brasília).

Esta piscina é a que inspira mais cuidados por ser a mais cheia, com 1.330 barras de combustível utilizadas e 200 barras de combustível não utilizadas.

A Tepco dispõe de quatro dias para restabelecer a energia antes que a temperatura atinja o limite de segurança na piscina do reator 4, a que tem mais combustível usado, disse Tanabe, citando uma elevação de temperatura de 0,3 a 0,4 grau por hora, em média.


Para as outras piscinas, a Tepco dispõe de mais tempo: entre 14 e 26 dias, respectivamente.

O acidente nuclear de Fukushima, o pior desde o desastre na central ucraniana de Chernobil, em 1986, ocorreu após o tsunami gigante de 11 de março de 2011, que provocou a suspensão do fornecimento de energia e a paralisação dos sistemas de refrigeração da usina atômica, situada 220 km a nordeste de Tóquio.

Importantes quantidades de radiação se disseminaram no meio ambiente ao redor da central nuclear situada a 220 km ao nordeste de Tóquio.

A fase crítica do acidente foi considerada superada em dezembro de 2011, mas os trabalhos de proteção da área não avançam pelos altos níveis de radioatividade.

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Tóquio - Um apagão obrigou a central nuclear japonesa de Fukushima , devastada por um tsunami em 2011, a suspender a refrigeração em três piscinas de combustível usado, confirmou nesta terça-feira a operadora Tepco.

A eletricidade foi cortada às 18H57 local (06H57 Brasília) de segunda-feira por um motivo desconhecido e as piscinas permaneciam sem energia após as 09H00 local de terça-feira (21H00 Brasília), explicou um porta-voz da Tokyo Electric Power (Tepco) à AFP.

"A corrente elétrica utilizada para refrigerar as piscinas dos reatores 1, 3 e 4 foi cortada", admitiu o porta-voz da Tepco Kenichi Tanabe. "Estamos tentando restabelecer" a energia.

Tanabe acrescentou que o problema também paralisou os equipamentos de tratamento do material contaminado, incluindo rejeitos radioativos.

"Nossos instrumentos de medição na região não detectaram qualquer mudança importante nos níveis de radioatividade", disse o porta-voz, descartando a possibilidade de uma nova crise.

Até o momento, o incidente não afetou a injeção de água nos reatores 1 e 3 da central, cujo combustível se fundiu após o acidente de 2011, destacou Tanabe.

Na manhã de segunda-feira, antes do apagão, a temperatura das piscinas era de 25 graus Celsius, muito abaixo do limite de segurança de 65 graus, segundo o porta-voz.


O governo manifestou tranquilidade ao afirmar que a Tepco "utiliza todos os meios alternativos para refrigerar (as piscinas)".

"Não há razão para inquietação", afirmou o porta-voz do Executivo, Yoshihide Suga.

O diretor executivo das instalações nucleares da Tepco, Masayuki Ono, afirmou que a temperatura da piscina de armazenamento do reator 4 era de 30,5 graus Celsius às 10H00 (22H00 de segunda-feira no horário de Brasília).

Esta piscina é a que inspira mais cuidados por ser a mais cheia, com 1.330 barras de combustível utilizadas e 200 barras de combustível não utilizadas.

A Tepco dispõe de quatro dias para restabelecer a energia antes que a temperatura atinja o limite de segurança na piscina do reator 4, a que tem mais combustível usado, disse Tanabe, citando uma elevação de temperatura de 0,3 a 0,4 grau por hora, em média.


Para as outras piscinas, a Tepco dispõe de mais tempo: entre 14 e 26 dias, respectivamente.

O acidente nuclear de Fukushima, o pior desde o desastre na central ucraniana de Chernobil, em 1986, ocorreu após o tsunami gigante de 11 de março de 2011, que provocou a suspensão do fornecimento de energia e a paralisação dos sistemas de refrigeração da usina atômica, situada 220 km a nordeste de Tóquio.

Importantes quantidades de radiação se disseminaram no meio ambiente ao redor da central nuclear situada a 220 km ao nordeste de Tóquio.

A fase crítica do acidente foi considerada superada em dezembro de 2011, mas os trabalhos de proteção da área não avançam pelos altos níveis de radioatividade.

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