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Centenas de islamitas morreram em bombardeios no Mali

Ministério da Defesa francês indicou que os "centenas" de combatentes islamitas "foram mortos em ataques aéreos" franceses contra picapes


	Prédio de rebeldes destruído por bombardeios franceses, em Gao:  ministério se recusou a dar um registro exato
 (AFP/ Sia Kambou)

Prédio de rebeldes destruído por bombardeios franceses, em Gao:  ministério se recusou a dar um registro exato (AFP/ Sia Kambou)

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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 19h59.

Paris - Centenas de islamitas foram mortos desde 11 de janeiro no Mali, em "ataques aéreos" das forças francesas e "combates diretos e frontais em Konna e Gao", indicou nesta terça-feira o Ministério da Defesa francês, que apresentou pela primeira vez um registro oficial.

Consultado pela AFP sobre o registro dos combates após mais de três semanas de intervenção militar, o Ministério da Defesa indicou que os "centenas" de combatentes islamitas "foram mortos em ataques aéreos" franceses contra picapes transportando homens e material de guerra, e durante "combates diretos, frontais em Konna e Gao".

O ministério se recusou a dar um registro exato, ressaltando que não é uma questão fornecer "uma contagem macabra".

O ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, havia afirmado antes que as tropas francesas tinham infligido "muitos danos aos grupos terroristas jihadistas", mencionando "várias centenas, um número significativo" de combatentes islamitas mortos.

Le Drian indicara que as forças francesas tinham perdido um homem, o piloto de helicóptero morto nas primeiras horas da intervenção, e "dois ou três feridos, sem gravidade".

"Há alguns prisioneiros feitos pelo Exército malinense, não muitos, que devem ser apresentados a tribunais malinenses e à justiça internacional", havia dito também. Perguntado sobre a existência de eventuais lideranças prisioneiras, ele respondeu: "Algumas".

De acordo com fontes concordantes, um líder da Ansar Dine, um dos grupos islamitas que ocuparam durante meses o norte do Mali, foi preso no final de semana passado perto da fronteira com a Argélia por um "grupo armado".

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