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Casa Branca propõe legalizar situação de 1,8 mi de "sonhadores"

O número é maior que os 690 mil atualmente protegidos pelo Programa de Ação Diferida para os Chegados na Infância (Daca)

Trump: segundo as fontes, o número inclui os imigrantes que se beneficiaram do Dac (Kevin Lamarque/Reuters)

Trump: segundo as fontes, o número inclui os imigrantes que se beneficiaram do Dac (Kevin Lamarque/Reuters)

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EFE

Publicado em 25 de janeiro de 2018 às 22h08.

Washington - A Casa Branca propôs nesta quinta-feira ao Congresso uma reforma migratória que legalizaria a situação de 1,8 milhão de jovens imigrantes que chegaram aos Estados Unidos quando crianças, conhecidos como "sonhadores", em troca de US$ 25 bilhões para reforçar a segurança nas fronteiras do país.

Fontes com conhecimento das negociações informaram à Agência Efe os planos da Casa Branca para dar a cidadania americana a 1,8 milhões de "sonhadores", um número maior que os 690 mil atualmente protegidos pelo Programa de Ação Diferida para os Chegados na Infância (Daca), que acaba em março por ordem de Donald Trump.

Segundo as fontes, o número inclui os imigrantes que se beneficiaram do Daca e também jovens que chegaram aos EUA quando crianças mas não puderam aderir ao programa por diferentes razões.

Para ser beneficiado pelo Daca, esses jovens tinham que provar que chegaram aos EUA antes dos 16 anos e que tinham menos de 31 anos em 2012, quando o programa foi criado por Barack Obama.

Devido às restrições etárias, centenas de milhares de jovens não puderam se cadastrar no Daca, apesar de cumprirem outros requisitos do programa: não ter antecedentes penais e ter cursado ou estar matriculado no ensino médio ou na universidade.

Esses jovens que foram excluídos do Daca também fazem parte da proposta que a Casa Branca enviou ao Congresso, explicaram as fontes consultadas pela Efe.

Ontem, Trump disse estar disposto a conceder cidadania para parte dos "sonhadores", um assunto que desperta conflitos entre os republicanos. Alguns dos membros do partido consideram o gesto como uma "anistia" aos imigrantes.

A bola agora está com o Congresso, que deverá estudar as propostas do presidente e inclui-las em uma lei migratória.

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