Carvalho vincula prazo menor de obra a tumulto em Jirau
Os empreendedores de Jirau pretendem iniciar a geração de energia na usina em março de 2012, enquanto a exigência do governo era de que iiniciasse sua produção em 2013
Da Redação
Publicado em 29 de março de 2011 às 17h12.
Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, associou nesta terça-feira a antecipação do cronograma da hidrelétrica de Jirau aos tumultos ocorridos há cerca de duas semanas que causaram a paralisação da obra.
"De fato, no caso de Jirau, a decisão da empresa de antecipar a entrega da obra provocou uma maior concentração de trabalhadores. Fiz ponderação se não era o caso de se rever essa decisão e tentar trabalhar com um contingente um pouco menor para diminuir o grau de tensão", disse Carvalho, após reunião com as centrais sindicais e representantes de empresários da construção civil e do consórcio que está construindo Jirau.
Os operários reivindicam melhores condições de trabalho.
Os empreendedores de Jirau pretendem iniciar a geração de energia na usina em março de 2012, enquanto a exigência do governo era de que hidrelétrica iniciasse sua produção em 2013.
Carvalho confirmou que o governo iniciará uma discussão tripartite, juntamente com empresários e trabalhadores, para conseguir um acordo semelhante ao selado em 2009 na indústria canavieira para eliminar condições precárias de trabalho.
"O governo não terá a mínima tolerância com qualquer sinal de trabalho indecente... ao mesmo tempo, esse mesmo governo não vai permitir que disputas intrassindicais ou movimentos que firam a lei não sejam punidos", disse o ministro.
Segundo ele, o governo fará um trabalho preventivo para as obras da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), para evitar situações como a que levou à rebelião em Jirau.
Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, associou nesta terça-feira a antecipação do cronograma da hidrelétrica de Jirau aos tumultos ocorridos há cerca de duas semanas que causaram a paralisação da obra.
"De fato, no caso de Jirau, a decisão da empresa de antecipar a entrega da obra provocou uma maior concentração de trabalhadores. Fiz ponderação se não era o caso de se rever essa decisão e tentar trabalhar com um contingente um pouco menor para diminuir o grau de tensão", disse Carvalho, após reunião com as centrais sindicais e representantes de empresários da construção civil e do consórcio que está construindo Jirau.
Os operários reivindicam melhores condições de trabalho.
Os empreendedores de Jirau pretendem iniciar a geração de energia na usina em março de 2012, enquanto a exigência do governo era de que hidrelétrica iniciasse sua produção em 2013.
Carvalho confirmou que o governo iniciará uma discussão tripartite, juntamente com empresários e trabalhadores, para conseguir um acordo semelhante ao selado em 2009 na indústria canavieira para eliminar condições precárias de trabalho.
"O governo não terá a mínima tolerância com qualquer sinal de trabalho indecente... ao mesmo tempo, esse mesmo governo não vai permitir que disputas intrassindicais ou movimentos que firam a lei não sejam punidos", disse o ministro.
Segundo ele, o governo fará um trabalho preventivo para as obras da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), para evitar situações como a que levou à rebelião em Jirau.