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Remy Sharp
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O Senado da Carolina do Sul aprovou na terça-feira, 23, a proibição do aborto após a sexta semana de gravidez, apesar da tentativa de bloquear a iniciativa por parte de cinco senadoras, incluindo três republicanas.

A lei será enviada ao gabinete do governador do estado do sul dos Estados Unidos, que já anunciou que vai sancionar o texto. A Carolina do Sul entrará para a lista de estados que limitam o aborto desde que a Suprema Corte revogou o direito federal ao procedimento no ano passado.

Desde a decisão da Suprema Corte, 24 estados aprovaram ou tentaram aprovar restrições ao aborto.

Decisão

Com seis semanas, muitas mulheres não sabem que estão grávidas. E mesmo que tenham conhecimento da gravidez, muitas clínicas de aborto têm listas de espera de semanas, o que faz do projeto de lei uma proibição quase total de fato, afirmam os críticos.

Os republicanos do Senado estadual tentaram aprovar a iniciativa diversas vezes, mas esbarraram na oposição de cinco mulheres, incluindo republicanas, que pressionaram por restrições mais leves.

Mas o Senado estadual finalmente conseguiu votos suficientes depois que a Câmara de Representantes aprovou a medida.

Uma proibição anterior do período de seis semanas na Carolina do Sul já foi revogada pela Suprema Corte estadual.

Sem a proibição, a conservadora Carolina do Sul - cercado por vários estados que restringem a medida - havia se transformado em um refúgio inesperado para as mulheres do sul do país que procuravam abortos.

"A Carolina do Sul virou a capital do aborto do sudeste", disse o senador estadual Shane Massey.

Defensores do direito do aborto lamentaram a perda do 'status' atípico do estado.

"Este é um golpe devastador para as mulheres da Carolina do Sul e para toda uma região onde as opções de acesso ao aborto para as pacientes continuam diminuindo", disse Alexis McGill Johnson, presidente da organização Planned Parenthood.

McGill Johnson disse que a organização está preparada para contestar a lei nos tribunais.

O governador da Carolina do Sul, Henry McMaster, anunciou no Twitter que espera "assinar o projeto de lei o mais rápido possível".

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