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Carga humanitária e encomendas de Miami chegam a Havana

Esse é o primeiro barco vindo dos Estados Unidos com esse tipo de carga que atraca no porto cubano em meio século

Cargueiro na Flórida: nesse estado em que se encontra Miami, vivem a maioria dos 1,2 milhão de cubanos emigrados da ilha comunista (Robert Sullivan/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2012 às 11h11.

Havana - O primeiro barco que em meio século transporta carga humanitária e encomendas de Miami (Estados Unidos) a Cuba chegou nesta sexta-feira ao porto de Havana, após uma travessia que durou 24 horas adicionais por problemas de burocracia, comprovaram jornalistas da AFP.

O barco "Ana Cecilia", que era esperado na quinta-feira em Havana, entrou às 07h06 locais (08h06 de Brasília), pouco depois do amanhecer, no canal da baía de Havana para atracar no cais de contêineres e retirar sua carga.

A demora foi causada por problemas nos trâmites administrativos, disse a empresa proprietária da embarcação, International Port Corp., que negou obstáculos do tipo político no início deste histórico serviço marítimo entre dois países distanciados por causas políticas há meio século.

"O problema foi um problema de burocracia (...) e, em essência, foi culpa nossa porque preenchemos o formulário incorretamente", disse à AFP de Miami o porta-voz da companhia, Leonardo Sánchez-Adega.

Esta é a primeira vez em décadas que uma companhia inicia um serviço semanal regular de Miami a Cuba.

Para não violar o embargo americano à ilha, em vigor desde 1962, a empresa pretende atender a demanda de grupos religiosos, organizações não governamentais e instituições beneficentes autorizadas a enviar carregamentos humanitários a Cuba.

"Mas também temos como clientes familiares de pessoas em Cuba", esclareceu Sánchez-Adega.

No sul da Flórida, estado em que se encontra Miami, vivem a maioria dos 1,2 milhão de cubanos emigrados da ilha comunista.

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Havana - O primeiro barco que em meio século transporta carga humanitária e encomendas de Miami (Estados Unidos) a Cuba chegou nesta sexta-feira ao porto de Havana, após uma travessia que durou 24 horas adicionais por problemas de burocracia, comprovaram jornalistas da AFP.

O barco "Ana Cecilia", que era esperado na quinta-feira em Havana, entrou às 07h06 locais (08h06 de Brasília), pouco depois do amanhecer, no canal da baía de Havana para atracar no cais de contêineres e retirar sua carga.

A demora foi causada por problemas nos trâmites administrativos, disse a empresa proprietária da embarcação, International Port Corp., que negou obstáculos do tipo político no início deste histórico serviço marítimo entre dois países distanciados por causas políticas há meio século.

"O problema foi um problema de burocracia (...) e, em essência, foi culpa nossa porque preenchemos o formulário incorretamente", disse à AFP de Miami o porta-voz da companhia, Leonardo Sánchez-Adega.

Esta é a primeira vez em décadas que uma companhia inicia um serviço semanal regular de Miami a Cuba.

Para não violar o embargo americano à ilha, em vigor desde 1962, a empresa pretende atender a demanda de grupos religiosos, organizações não governamentais e instituições beneficentes autorizadas a enviar carregamentos humanitários a Cuba.

"Mas também temos como clientes familiares de pessoas em Cuba", esclareceu Sánchez-Adega.

No sul da Flórida, estado em que se encontra Miami, vivem a maioria dos 1,2 milhão de cubanos emigrados da ilha comunista.

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