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Cameron visita vítimas dos distúrbios em Tottenham

O bairro londrino foi onde explodiu a onda de violência no Reino Unido na semana passada

O premiê David Cameron visita centro de assistência em Tottenham e promete reconstrução
 (Oli Scarff/AFP)

O premiê David Cameron visita centro de assistência em Tottenham e promete reconstrução (Oli Scarff/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2011 às 09h46.

Londres - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, visitou pela primeira vez nesta terça-feira o bairro londrino de Tottenham, onde explodiu a onda de violência da semana passada, para conversar com alguma pessoas que ficaram sem residência em consequência dos incêndios.

"Estive em todo o país escutando o que aconteceu, mas aqui foi onde as coisas começaram", disse Cameron aos coordenadores dos serviços de emergência reunidos em um quartel de bomberos, depois de visitar um centro poliesportivo que distribui comida e roupa às vítimas dos distúrbios.

O premier, que demorou mais de uma semana para visitar Tottenham, recordou que a situação no bairro da zona norte da capital se viu "complicada" pela morte de Mark Duggan por disparos da polícia, que desencadeou os distúrbios.

O conservador disse que existe um "importante esforço reconstrução em curso".

"Estive no centro esportivo e vi como a comunidade se uniu com grande coordenação. Podemos reconstruir tudo outra vez", completou.

O primeiro-ministro se reuniu, longe da imprensa, com algumas das 50 famílias que ficaram desabrigadas pelos incêndios registrados nos distúrbios, os mais violentos em 30 anos no Reino Unido.

Uma vereadora trabalhista local, Claire Kober, destacou que 50 famílias viram suas casas destruídas nos distúrbios - o que representa entre 150 e 200 pessoas - e 100 negócios foram seriamente afetados ou destruídos em Tottenham.

De Tottenham, os distúrbios se propagaram rapidamente pela capital e a outras cidades inglesas como Birmingham ou Manchester, antes de serem sufocados após quatro noites de violência e saque pela polícia, que efetuou 2.800 detenções.

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