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Câmara dos Representantes aprovará nova lei de saúde, diz Trump

O pacote de emendas para o sistema de saúde dos Estados Unidos pretende satisfazer tanto os ultraconservadores como os moderados

Trump: o plano republicano deixará 14 milhões de pessoas sem plano de saúde em um ano (Jim Lo Scalzo/Pool/Reuters)

Trump: o plano republicano deixará 14 milhões de pessoas sem plano de saúde em um ano (Jim Lo Scalzo/Pool/Reuters)

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EFE

Publicado em 21 de março de 2017 às 13h09.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira que confia que a Câmara dos Representantes aprovará o projeto de lei republicano para substituir a reforma de saúde aprovada pelo ex-presidente Barack Obama, conhecida popularmente como "Obamacare".

A Câmara dos Representantes, controlada pelos republicanos, deve votar o projeto amanhã. Trump foi hoje ao Capitólio para uma reunião a portas fechadas com os congressistas de seu partido.

Antes do encontro, os jornalistas perguntaram ao presidente se ele acredita que o projeto tem votos suficientes para ser aprovado. Trump respondeu que sim e mostrou otimismo após a reunião.

"Tivemos uma grande reunião e acredito que vamos ter um voto ganhador", disse Trump aos jornalistas antes de deixar o Capitólio.

Os congressistas republicanos da Câmara dos Representantes introduziram emendas à proposta que visa substituir o "Obamacare" para tentar convencer os dissidentes do partido.

O pacote de emendas pretende satisfazer tanto os ultraconservadores, que consideram as mudanças que a nova lei propõe como insuficientes, como os moderados, que temem deixar milhões de americanos sem cobertura do plano de saúde.

Por um lado, as emendas dão aos estados mais competências para administrar a reforma, reduzindo as responsabilidades do governo. Pelo outro, oferece ajuda para que os idosos consigam obter um plano, já que eles serão um dos grupos mais afetados se a lei de Obama for revogada.

A bancada republicana está negociando há duas semanas o conteúdo da lei para submetê-la ao plenário para a Câmara dos Republicanos. Depois, o projeto passa para o Senado, onde a maioria republicana é menor e a proposta terá mais dificuldade para ser aprovada.

O Escritório de Orçamento do Congresso (CBO) calculou que o plano republicano deixará 14 milhões de pessoas sem plano de saúde em um ano, um número que chegaria a 24 milhões em uma década.

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