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Cachoeira chegou à CPI com 'pinta de celebridade'

Para evitar o assédio, Cachoeira valeu-se do prestígio do seu advogado, o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos

O bicheiro chegou por volta das 13h, escoltado por forte esquema de segurança montado pela Polícia Federal e o Departamento Penitenciário Nacional (José Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2012 às 20h16.

Brasília - Sem algemas e usando um terno escuro bem cortado, Carlinhos Cachoeira chegou para depor na CPI com pinta de celebridade. Ele teve escolta especial no traslado e foi poupado do constrangimento de passar pelo corredor polonês montado pela imprensa e curiosos à entrada do auditório de depoimentos. O bicheiro chegou por volta das 13h, escoltado por forte esquema de segurança montado pela Polícia Federal e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Um total de 36 pessoas, entre policiais federais, agentes penitenciários e membros da Polícia Legislativa do Congresso, atuaram na operação. Cachoeira foi trazido desde o presídio da Papuda, onde está preso, sob escolta de quatro viaturas. Ele veio em uma delas, uma van da PF e foi entregue sem algemas à Polícia Legislativa. Espalhados entre o auditório da CPI, corredores e salas anexas, agentes de inteligência da PF acompanhavam os movimentos do público e imprensa que se acotovelavam.

Para evitar o assédio, Cachoeira valeu-se do prestígio do seu advogado, o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos. Ele entrou pela garagem do antigo serviço médico e chegou à sala de depoimento por uma passagem estratégica ao lado do gabinete do senador Humberto Costa (PT-PE). Preso em 29 de fevereiro, Cachoeira está recolhido atualmente na ala federal do presídio da Papuda, no Distrito Federal, à disposição da Justiça e da CPI.

Essa ala é destinada a presos provisórios e possui quatro celas de 12 metros quadrados cada. Cachoeira ocupa uma das celas com outros dois detidos na operação Monte Carlo. Ele tem direito a visitas familiares às terças-feiras, das 9h às 12h; e visita dos advogados, de segunda a sexta, das 9h às 16h, segundo informações do Depen.

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Um total de 36 pessoas, entre policiais federais, agentes penitenciários e membros da Polícia Legislativa do Congresso, atuaram na operação. Cachoeira foi trazido desde o presídio da Papuda, onde está preso, sob escolta de quatro viaturas. Ele veio em uma delas, uma van da PF e foi entregue sem algemas à Polícia Legislativa. Espalhados entre o auditório da CPI, corredores e salas anexas, agentes de inteligência da PF acompanhavam os movimentos do público e imprensa que se acotovelavam.

Para evitar o assédio, Cachoeira valeu-se do prestígio do seu advogado, o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos. Ele entrou pela garagem do antigo serviço médico e chegou à sala de depoimento por uma passagem estratégica ao lado do gabinete do senador Humberto Costa (PT-PE). Preso em 29 de fevereiro, Cachoeira está recolhido atualmente na ala federal do presídio da Papuda, no Distrito Federal, à disposição da Justiça e da CPI.

Essa ala é destinada a presos provisórios e possui quatro celas de 12 metros quadrados cada. Cachoeira ocupa uma das celas com outros dois detidos na operação Monte Carlo. Ele tem direito a visitas familiares às terças-feiras, das 9h às 12h; e visita dos advogados, de segunda a sexta, das 9h às 16h, segundo informações do Depen.

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