Brics goleiam os Piigs na Copa do Mundo da economia
Levantamento feito pela Austin Rating mostra que o grupo dos Brics cresceu vigorosamente no primeiro trimestre, enquanto o dos Piigs encolheu
Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2011 às 07h53.
São Paulo - Encerrada a temporada de divulgação dos resultados do Produto Interno Bruto (PIB) referente ao 1º trimestre, é possível constatar a discrepância entre os chamados Brics e os Piigs.
Os Brics, que representam os principais países emergentes, são formados por Brasil, Rússia, Índia, China e, mais recentemente, a África do Sul.
Já os Piigs são um acrônimo de Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha criado de forma irônica para se referir aos países europeus que estão com sérios problemas econômicos (pigs, em inglês, significa porcos).
A pedido de EXAME.com, o economista-chefe da agência de classificação de risco Austin Rating, Alex Agostini, fez um levantamento sobre a expansão ou retração do PIB de 52 países e da zona do euro. Enquanto os Brics estão concentrados na parte de cima do ranking, os Piigs dominam a parte de baixo ( veja tabela abaixo e ranking completo na próxima página ).
Na média, a economia dos Brics cresceu 5,88% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. Já os Piggs tiveram retração de 0,7%, puxados principalmente pelo péssimo desempenho da Grécia.
Brics | PIB 1º tri | versus | PIB 1º tri | Piigs |
---|---|---|---|---|
Brasil | 4,2% | x | -0,6% | Portugal |
Rússia | 4,1% | x | 1,0% | Itália |
Índia | 7,8% | x | 0,1% | Irlanda |
China | 9,7% | x | -4,8% | Grécia |
África do Sul | 3,6% | x | 0,8% | Espanha |
Média dos Brics | 5,88% | x | -0,7% | Média dos Piigs |
No ranking mundial, a Turquia ficou em primeiro, seguida por Argentina, Chile, China e Estônia. O Brasil ficou em uma posição intermediária (24º lugar).
Na ponta inferior da tabela, estão Irlanda, Portugal, Japão, Egito e Grécia, sendo que os quatro últimos tiveram retração. Para a elaboração do ranking, foi utilizada a variação do PIB no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.
Portanto, o resultado é influenciado não apenas pelo desempenho da economia neste início de ano, mas também pelo que aconteceu no primeiro trimestre do ano passado, que serve como base de comparação.
A economia chilena, por exemplo, perdeu o fôlego no primeiro semestre do ano passado por causa do forte terremoto registrado em fevereiro.
Ranking | País | 1º tri 11/ 1º tri 10 |
---|---|---|
1º | Turquia | 11,0% |
2º | Argentina | 9,9% |
3º | Chile | 9,8% |
4º | China | 9,7% |
5º | Estônia | 8,5% |
6º | Cingapura | 8,3% |
7º | Índia | 7,8% |
8º | Hong Kong | 7,2% |
9º | Lituânia | 6,9% |
10º | Israel | 6,8% |
11º | Indonésia | 6,5% |
12º | Taiwan | 6,5% |
13º | Suécia | 6,4% |
14º | Finlândia | 5,5% |
15º | Alemanha | 5,4% |
16º | Vietnã | 5,4% |
17º | Ucrânia | 5,2% |
18º | Colômbia | 5,1% |
19º | Filipinas | 4,9% |
20º | México | 4,6% |
21º | Malásia | 4,6% |
22º | Venezuela | 4,5% |
23º | Polônia | 4,4% |
24º | Brasil | 4,2% |
25º | Coreia do Sul | 4,2% |
26º | Rússia | 4,1% |
27º | Áustria | 4,0% |
28º | África do Sul | 3,6% |
29º | Eslováquia | 3,5% |
30º | Letônia | 3,1% |
31º | Bélgica | 3,0% |
32º | Tailândia | 3,0% |
33º | Canadá | 2,9% |
34º | República Tcheca | 2,8% |
35º | Holanda | 2,8% |
36º | Zona do Euro | 2,5% |
37º | Suíça | 2,5% |
38º | Estados Unidos | 2,3% |
39º | Islândia | 2,2% |
40º | França | 2,2% |
41º | Hungria | 2,2% |
42º | Eslovênia | 2,0% |
43º | Reino Unido | 1,8% |
44º | Dinamarca | 1,1% |
45º | Itália | 1,0% |
46º | Noruega | 1,0% |
47º | Austrália | 1,0% |
48º | Espanha | 0,8% |
49º | Irlanda | 0,1% |
50º | Portugal | -0,5% |
51º | Japão | -1,0% |
52º | Egito | -4,2% |
53º | Grécia | -4,8% |
São Paulo - Encerrada a temporada de divulgação dos resultados do Produto Interno Bruto (PIB) referente ao 1º trimestre, é possível constatar a discrepância entre os chamados Brics e os Piigs.
Os Brics, que representam os principais países emergentes, são formados por Brasil, Rússia, Índia, China e, mais recentemente, a África do Sul.
Já os Piigs são um acrônimo de Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha criado de forma irônica para se referir aos países europeus que estão com sérios problemas econômicos (pigs, em inglês, significa porcos).
A pedido de EXAME.com, o economista-chefe da agência de classificação de risco Austin Rating, Alex Agostini, fez um levantamento sobre a expansão ou retração do PIB de 52 países e da zona do euro. Enquanto os Brics estão concentrados na parte de cima do ranking, os Piigs dominam a parte de baixo ( veja tabela abaixo e ranking completo na próxima página ).
Na média, a economia dos Brics cresceu 5,88% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. Já os Piggs tiveram retração de 0,7%, puxados principalmente pelo péssimo desempenho da Grécia.
Brics | PIB 1º tri | versus | PIB 1º tri | Piigs |
---|---|---|---|---|
Brasil | 4,2% | x | -0,6% | Portugal |
Rússia | 4,1% | x | 1,0% | Itália |
Índia | 7,8% | x | 0,1% | Irlanda |
China | 9,7% | x | -4,8% | Grécia |
África do Sul | 3,6% | x | 0,8% | Espanha |
Média dos Brics | 5,88% | x | -0,7% | Média dos Piigs |
No ranking mundial, a Turquia ficou em primeiro, seguida por Argentina, Chile, China e Estônia. O Brasil ficou em uma posição intermediária (24º lugar).
Na ponta inferior da tabela, estão Irlanda, Portugal, Japão, Egito e Grécia, sendo que os quatro últimos tiveram retração. Para a elaboração do ranking, foi utilizada a variação do PIB no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.
Portanto, o resultado é influenciado não apenas pelo desempenho da economia neste início de ano, mas também pelo que aconteceu no primeiro trimestre do ano passado, que serve como base de comparação.
A economia chilena, por exemplo, perdeu o fôlego no primeiro semestre do ano passado por causa do forte terremoto registrado em fevereiro.
Ranking | País | 1º tri 11/ 1º tri 10 |
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1º | Turquia | 11,0% |
2º | Argentina | 9,9% |
3º | Chile | 9,8% |
4º | China | 9,7% |
5º | Estônia | 8,5% |
6º | Cingapura | 8,3% |
7º | Índia | 7,8% |
8º | Hong Kong | 7,2% |
9º | Lituânia | 6,9% |
10º | Israel | 6,8% |
11º | Indonésia | 6,5% |
12º | Taiwan | 6,5% |
13º | Suécia | 6,4% |
14º | Finlândia | 5,5% |
15º | Alemanha | 5,4% |
16º | Vietnã | 5,4% |
17º | Ucrânia | 5,2% |
18º | Colômbia | 5,1% |
19º | Filipinas | 4,9% |
20º | México | 4,6% |
21º | Malásia | 4,6% |
22º | Venezuela | 4,5% |
23º | Polônia | 4,4% |
24º | Brasil | 4,2% |
25º | Coreia do Sul | 4,2% |
26º | Rússia | 4,1% |
27º | Áustria | 4,0% |
28º | África do Sul | 3,6% |
29º | Eslováquia | 3,5% |
30º | Letônia | 3,1% |
31º | Bélgica | 3,0% |
32º | Tailândia | 3,0% |
33º | Canadá | 2,9% |
34º | República Tcheca | 2,8% |
35º | Holanda | 2,8% |
36º | Zona do Euro | 2,5% |
37º | Suíça | 2,5% |
38º | Estados Unidos | 2,3% |
39º | Islândia | 2,2% |
40º | França | 2,2% |
41º | Hungria | 2,2% |
42º | Eslovênia | 2,0% |
43º | Reino Unido | 1,8% |
44º | Dinamarca | 1,1% |
45º | Itália | 1,0% |
46º | Noruega | 1,0% |
47º | Austrália | 1,0% |
48º | Espanha | 0,8% |
49º | Irlanda | 0,1% |
50º | Portugal | -0,5% |
51º | Japão | -1,0% |
52º | Egito | -4,2% |
53º | Grécia | -4,8% |