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Breivik diz que fez "ataque preventivo contra traidores"

O autor dos ataques que causaram 77 mortes em 22 de julho na Noruega, Anders Behring Breivik, pediu nesta segunda-feira sua "libertação imediata"

O objetivo do massacre era "defender a população de etnia norueguesa", afirmou o acusado ante o tribunal (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2012 às 10h13.

Oslo - O autor dos ataques que causaram 77 mortes em 22 de julho na Noruega , Anders Behring Breivik, pediu nesta segunda-feira sua "libertação imediata", e explicou que o massacre que cometeu foi "um ataque preventivo contra os traidores da pátria".

"Não aceito a prisão. Exijo ser libertado de imediato", declarou o extremista de direita de 32 anos ao comparecer ante o tribunal de Oslo, que deve ordenar sua manutenção em prisão preventiva.

Quando Behring Breivik pediu duas vezes sua liberdade, foram ouvidas risadas nos bancos em que se encontravam os sobreviventes e as familias das vítimas.

O massacre foi "um ataque preventivo contra os traidores da pátria", e o objetivo era "defender a população de etnia norueguesa", afirmou o acusado ante o tribunal.

Behring Breivik, que disse travar uma cruzada contra o multiculturalismo e a "invasão muçulmana" da Europa, primeiro detonou um carro-bomba junto a prédios do governo em Oslo, matando oito pessoas.

Depois, disfarçado de policial, foi à ilha de Utoya, a 40 km da capital, e durante mais de uma hora matou a disparos 69 pessoas, em sua maioria adolescentes, que participavam num acampamento de verão das juventudes do Partido Trabalhista, no poder.

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"Não aceito a prisão. Exijo ser libertado de imediato", declarou o extremista de direita de 32 anos ao comparecer ante o tribunal de Oslo, que deve ordenar sua manutenção em prisão preventiva.

Quando Behring Breivik pediu duas vezes sua liberdade, foram ouvidas risadas nos bancos em que se encontravam os sobreviventes e as familias das vítimas.

O massacre foi "um ataque preventivo contra os traidores da pátria", e o objetivo era "defender a população de etnia norueguesa", afirmou o acusado ante o tribunal.

Behring Breivik, que disse travar uma cruzada contra o multiculturalismo e a "invasão muçulmana" da Europa, primeiro detonou um carro-bomba junto a prédios do governo em Oslo, matando oito pessoas.

Depois, disfarçado de policial, foi à ilha de Utoya, a 40 km da capital, e durante mais de uma hora matou a disparos 69 pessoas, em sua maioria adolescentes, que participavam num acampamento de verão das juventudes do Partido Trabalhista, no poder.

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