Brasileiros precisarão de cadastro para entrar na Europa
Turistas que não precisam de visto para entrar na União Europeia, como os brasileiros, terão que fazer cadastro e podem ser impedidos de visitar o bloco
Da Redação
Publicado em 14 de setembro de 2016 às 14h00.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, confirmou nesta quarta-feira (14) que o bloco começará a registrar turistas que entrarem em suas fronteiras, incluindo brasileiros.
O sistema será proposto pelo poder Executivo da União Europeia até o próximo mês de novembro e terá como objetivo combater o terrorismo em seus países-membros e a pior crise migratória desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
"Quando uma pessoa entrar na UE, ela será registrada, assim como lugar, data e motivo da viagem. Esse novo sistema automatizado nos dirá quem está autorizado a transitar pela UE antes que ela chegue na UE", disse Juncker, durante uma sessão plenária do Parlamento Europeu em Estrasburgo, na França.
O chamado Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem (Etias, na sigla em inglês) valerá para todos os cidadãos extracomunitários que não precisam de visto para entrar no Espaço Schengen - área de livre circulação de pessoas dentro do bloco -, incluindo brasileiros.
O modelo é similar ao adotado nos Estados Unidos e coletará dados dos viajantes antes do embarque, permitindo que Bruxelas determine se sua presença colocará a segurança no bloco em risco e, eventualmente, impeça sua entrada.
Essas informações serão passadas pelos próprios turistas, por meio do preenchimento de um questionário online.
No entanto, ao menos por enquanto, Juncker não mencionou nenhuma taxa, mas especula-se que a União Europeia passará a cobrar 50 euros (R$ 186) para cada extracomunitário que entrar em suas fronteiras.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, confirmou nesta quarta-feira (14) que o bloco começará a registrar turistas que entrarem em suas fronteiras, incluindo brasileiros.
O sistema será proposto pelo poder Executivo da União Europeia até o próximo mês de novembro e terá como objetivo combater o terrorismo em seus países-membros e a pior crise migratória desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
"Quando uma pessoa entrar na UE, ela será registrada, assim como lugar, data e motivo da viagem. Esse novo sistema automatizado nos dirá quem está autorizado a transitar pela UE antes que ela chegue na UE", disse Juncker, durante uma sessão plenária do Parlamento Europeu em Estrasburgo, na França.
O chamado Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem (Etias, na sigla em inglês) valerá para todos os cidadãos extracomunitários que não precisam de visto para entrar no Espaço Schengen - área de livre circulação de pessoas dentro do bloco -, incluindo brasileiros.
O modelo é similar ao adotado nos Estados Unidos e coletará dados dos viajantes antes do embarque, permitindo que Bruxelas determine se sua presença colocará a segurança no bloco em risco e, eventualmente, impeça sua entrada.
Essas informações serão passadas pelos próprios turistas, por meio do preenchimento de um questionário online.
No entanto, ao menos por enquanto, Juncker não mencionou nenhuma taxa, mas especula-se que a União Europeia passará a cobrar 50 euros (R$ 186) para cada extracomunitário que entrar em suas fronteiras.