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Brasil lamenta mortes na Ucrânia e pede diálogo

De acordo com o Itamaraty, o governo brasileiro acompanha com preocupação a deterioração do quadro político e institucional no país


	Ucrânia: depois de algumas semanas de trégua nos confrontos, nos últimos dois dias os enfrentamentos voltaram a ocorrer, especialmente na capital do país
 (REUTERS/David Mdzinarishvili)

Ucrânia: depois de algumas semanas de trégua nos confrontos, nos últimos dois dias os enfrentamentos voltaram a ocorrer, especialmente na capital do país (REUTERS/David Mdzinarishvili)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 15h15.

Brasília - O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota hoje lamentando as mortes ocorridas ontem (18) e hoje na capital da Ucrânia, Kiev, devido aos confrontos entre forças de segurança do governo e manifestantes. Pelo menos 26 pessoas morreram.

De acordo com o Itamaraty, o governo brasileiro acompanha com preocupação a deterioração do quadro político e institucional no país.

"O governo brasileiro conclama todas as partes envolvidas a dialogar. A crise política na Ucrânia deve ser equacionada pelos próprios ucranianos, de forma pacífica e com base no respeito às instituições e aos direitos humanos", diz a nota.

Nesta quarta-feira, a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ONU), Navi Pillay, expressou preocupação em relação à crise ucraniana e pediu que as partes se controlem ao máximo para evitar a escalada de violência.

O papa Francisco pediu que as partes cessem a violência. Os Estados Unidos, por meio do secretário de Estado, John Kerry, avaliaram que a violência é inaceitável e que a questão não será solucionada com "derramamento de sangue".

A Rússia condena os protestos e acredita que a oposição quer conduzir um golpe de Estado.

A crise política na Ucrânia começou no final de novembro, quando milhares de pessoas saíram às ruas para protestar contra a decisão do presidente Viktor Yanukóvich de suspender os preparativos para assinar um acordo de associação com a União Europeia e reforçar os laços com a Rússia.

Depois de algumas semanas de trégua nos confrontos, nos últimos dois dias os enfrentamentos voltaram a ocorrer, especialmente na capital do país.

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