Boeing fala em decepção e Dassault critica decisão do Brasil
O anúncio de que o governo brasileiro preferiu adquirir os caças suecos Gripen provocou reações negativas das concorrentes
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 09h24.
São Paulo - O anúncio de que o governo brasileiro preferiu adquirir os caças suecos Gripen para compor o programa FX-2 foi considerado "decepcionante" pela americana Boeing Company, uma das concorrentes preteridas.
A fabricante americana, que concorria com o caça F/A-18E/F Super Hornet, afirmou em nota que, embora "decepcionante", o resultado "de forma alguma diminui o comprometimento da empresa em expandir sua presença, ampliar suas parcerias e apoiar as necessidades do Brasil em termos de segurança".
A Boeing informou que nas próximas semanas consultará a Força Aérea Brasileira para entender melhor a decisão.
Favorita para vencer a seleção do projeto FX-2 na gestão Luiz Inácio Lula da Silva, a Dassault, fabricante francesa do caça Rafale, criticou, em nota, o avião sueco. "Lamentamos que a escolha tenha sido pelo Gripen, que não pertence à mesma categoria do Rafale." A nota segue advertindo para as diferenças de desempenho entre as aeronaves.
"O Gripen não é equivalente ao Rafale em termos de desempenho e, portanto, de preço. Esta lógica financeira não leva em conta nem a relação custo-benefício favorável ao Rafale, nem o nível da tecnologia oferecida pelo consórcio francês."
A decisão representa um revés para a indústria aeronáutica da França, que em 7 de Setembro de 2009 chegou a comemorar.
Na ocasião, o então presidente francês Nicolas Sarkozy deixou o Brasil com a certeza de que os Rafale seriam os escolhidos após a publicação de nota oficial que confirmava a abertura de negociações exclusivas entre Dassault e Ministério da Defesa do Brasil.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - O anúncio de que o governo brasileiro preferiu adquirir os caças suecos Gripen para compor o programa FX-2 foi considerado "decepcionante" pela americana Boeing Company, uma das concorrentes preteridas.
A fabricante americana, que concorria com o caça F/A-18E/F Super Hornet, afirmou em nota que, embora "decepcionante", o resultado "de forma alguma diminui o comprometimento da empresa em expandir sua presença, ampliar suas parcerias e apoiar as necessidades do Brasil em termos de segurança".
A Boeing informou que nas próximas semanas consultará a Força Aérea Brasileira para entender melhor a decisão.
Favorita para vencer a seleção do projeto FX-2 na gestão Luiz Inácio Lula da Silva, a Dassault, fabricante francesa do caça Rafale, criticou, em nota, o avião sueco. "Lamentamos que a escolha tenha sido pelo Gripen, que não pertence à mesma categoria do Rafale." A nota segue advertindo para as diferenças de desempenho entre as aeronaves.
"O Gripen não é equivalente ao Rafale em termos de desempenho e, portanto, de preço. Esta lógica financeira não leva em conta nem a relação custo-benefício favorável ao Rafale, nem o nível da tecnologia oferecida pelo consórcio francês."
A decisão representa um revés para a indústria aeronáutica da França, que em 7 de Setembro de 2009 chegou a comemorar.
Na ocasião, o então presidente francês Nicolas Sarkozy deixou o Brasil com a certeza de que os Rafale seriam os escolhidos após a publicação de nota oficial que confirmava a abertura de negociações exclusivas entre Dassault e Ministério da Defesa do Brasil.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.