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Bilionário russo é acusado de lavagem de dinheiro

Promotores acusaram Vladimir Yevtushenkov, um dos homens mais ricos do país, de lavagem de dinheiro e o colocaram em prisão domiciliar

Vladimir Yevtushenkov: bilionário é um dos homens mais ricos da Rússia (Sergei Karpukhin/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 20h58.

Moscou - Promotores russos acusaram o bilionário Vladimir Yevtushenkov, um dos homens mais ricos do país, de lavagem de dinheiro e o colocaram em prisão domiciliar nesta terça-feira, no que parece ser o ponto mais crítico de um conflito sobre a propriedade de uma companhia local de petróleo.

O Comitê Investigativo da Rússia anunciou que Yevtushenkov foi acusado de lavagem de dinheiro em um acordo envolvendo ações de companhias de energia na região russa de Bashkortostan.

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A sociedade gestora AFK Sistema, do bilionário, é dona de grandes partes de uma concessionária de energia e da Bashneft, empresa de óleo da região alvo de prolongadas batalhas judiciais com alegações de delitos financeiros na sua privatização na década de 1990.

A Sistema comprou a Bashneft em 2009 e atualmente tem 78,8% da companhia. No mês passado, ela negou qualquer irregularidade, mas a Corte de Basmanny confiscou a fatia, devido aos problemas na privatização.

Nesta terça feira, a Sistema informou que as acusações são completamente infundadas e declarou seu planos de apelar na justiça, de acordo com a agência de notícias russa Interfax.

Yevtushenkov não comentou o episódio. O Comitê Investigativo da Rússia afirmou que a investigação continua.

A Sistema, que Yevtushenkov lançou em 1993, se denomina "maior holding russa de comércio diversificado de capital aberto" e comercializa como receptora de depósitos na Bolsa de Valores de Londres, com uma capitalização de mercado de cerca de US$ 9,9 bilhões.

Seus principais ativos incluem 53,5% de participação da Mobile TeleSystems, maior companhia telefonia móvel da Rússia, assim como holdings de bancos, seguros, agricultura e sistemas de saúde.

Yevtushenkov tem 64% de participação na Sistema e é o presidente do conselho de diretores.

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