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Berlusconi enfrenta votação decisiva e pressão por renúncia

Premiê vem negando os rumores de que sua renúncia seja iminente num momento em que luta para manter unida sua coalizão de centro-direita

O futuro político incerto de Berlusconi afetou os mercados e as bolsas de ontem (David Ramos/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2011 às 07h10.

Roma - O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi , enfrenta nesta terça-feira forte pressão para renunciar, num dia em que o Parlamento se reúne para uma votação crucial sobre finanças públicas, a qual poderá levar à queda de seu governo se um número suficiente de deputados de seu partido se voltarem contra ele.

Berlusconi vem negando os rumores de que sua renúncia seja iminente num momento em que luta para manter unida sua coalizão de centro-direita, mas a crescente incerteza política agravou a turbulência na economia europeia, afetando os mercados na segunda-feira.

"Não estou saindo", era a manchete do jornal Il Giornale, fanaticamente pró-Berlusconi, de propriedade do irmão dele. O diário o comparou a Jesus e seus detratores, a Judas. "Quero olhar na cara aqueles que me traem", disse Berlusconi, segundo o jornal.

A possibilidades de derrota na votação pareciam ter diminuído porque a oposição de centro-esquerda pode se abster, para destacar a falta de apoio a Berlusconi e evitar obstruir a ratificação das contas públicas de 2010, uma medida essencial para o país.

Guido Crosetto, um subsecretário do governo, declarou a um programa de TV que acredita que o governo conseguiria vencer na votação desta terça-feira, mas disse estar pessimista sobre por quanto tempo poderia durar depois disso.

A oposição de centro-esquerda está preparando uma moção de não- confiança para ser apresentada dentro de alguns dias no Parlamento.

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Berlusconi vem negando os rumores de que sua renúncia seja iminente num momento em que luta para manter unida sua coalizão de centro-direita, mas a crescente incerteza política agravou a turbulência na economia europeia, afetando os mercados na segunda-feira.

"Não estou saindo", era a manchete do jornal Il Giornale, fanaticamente pró-Berlusconi, de propriedade do irmão dele. O diário o comparou a Jesus e seus detratores, a Judas. "Quero olhar na cara aqueles que me traem", disse Berlusconi, segundo o jornal.

A possibilidades de derrota na votação pareciam ter diminuído porque a oposição de centro-esquerda pode se abster, para destacar a falta de apoio a Berlusconi e evitar obstruir a ratificação das contas públicas de 2010, uma medida essencial para o país.

Guido Crosetto, um subsecretário do governo, declarou a um programa de TV que acredita que o governo conseguiria vencer na votação desta terça-feira, mas disse estar pessimista sobre por quanto tempo poderia durar depois disso.

A oposição de centro-esquerda está preparando uma moção de não- confiança para ser apresentada dentro de alguns dias no Parlamento.

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