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Belo Horizonte proíbe o uso de sacolas plásticas

Lei municipal, que entrou em vigor neste mês, prevê multas de até R$ 1 mil

Por ano, são utilizadas cerca de 157 milhões de sacolas plásticas em Belo Horizonte. (Getty Images)

Por ano, são utilizadas cerca de 157 milhões de sacolas plásticas em Belo Horizonte. (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2012 às 15h29.

São Paulo - Entrou em vigor neste mês uma lei que proíbe o uso dos sacos plásticos e oxibiodegradáveis na capital mineira, Belo Horizonte. Além da legislação, a cidade trabalha em uma campanha de conscientização chamada “Sacola Plástica Nunca Mais”.

Os pontos de varejo, como padarias, lojas, supermercados, entre outros, deverão usar sacolas biodegradáveis, feitas com amido de milho, que estão à venda nos comércios da cidade por R$ 0,19.

Estas sacolas são parecidas com as tradicionais o que as difere é a sua composição. Ao invés de ter como matéria-prima o petróleo e levar centenas de anos para se decompor, as biodegradáveis são feitas com material orgânico e se desfazem em apenas 180 dias.

Durante os próximos 45 dias o governo local trabalhará na divulgação da campanha de conscientização, por isso os estabelecimentos não serão multados. Após esse período, os comerciantes que estiverem fora do que foi determinado na lei serão condenados a pagar multas de até mil reais.

Além dos sacos biodegradáveis, os estabelecimentos estarão equipados com sacolas retornáveis e deverão incentivar os clientes a usarem alternativas ecologicamente corretas, como reaproveitar as caixas de papelão ou carrinhos. Dessa forma a prefeitura espera chegar à redução de 80% na utilização desses materiais prejudiciais ao meio ambiente.

Outras cidades brasileiras já aplicaram legislações parecidas, como é o caso do Rio de Janeiro e de Jundiaí, no interior de São Paulo.

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