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Bélgica prende suposto líder pirata somali, diz mídia

Mohamed Abdi Hassan, conhecido como "Afweyne" (boca grande), foi detido quando chegava ao aeroporto de Bruxelas no sábado

Návio pirata: Hassan é suspeito de comandar quadrilhas que fizeram fortuna com a cobrança de resgates por navios comerciais e iates sequestrados ao longo de mais de uma década de pirataria (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 09h07.

Bruxelas - A Bélgica prendeu um suposto pirata somali que acredita-se ter lucrado milhões de dólares com o pagamento de resgates ao longo dos anos em que operou na costa leste africana, noticiou a mídia belga nesta segunda-feira.

Mohamed Abdi Hassan, conhecido como "Afweyne" (boca grande), foi detido quando chegava ao aeroporto de Bruxelas no sábado, informou o jornal De Standaard nesta segunda.

Procuradores federais realizarão uma coletiva de imprensa na tarde desta segunda a respeito das duas pessoas detidas no aeroporto no sábado, suspeitas de envolvimento no sequestro do navio belga "Pomnpeii", em 2009.

Eles rejeitaram revelar se um dos suspeitos era Hassan.

Hassan é suspeito de comandar quadrilhas que fizeram fortuna com a cobrança de resgates por navios comerciais e iates sequestrados ao longo de mais de uma década de pirataria.

Hassan disse em janeiro ter se aposentado da pirataria, e especialistas da ONU acusaram um ex-presidente da Somália de protegê-lo ao conceder-lhe um passaporte diplomático.

Em 2011, a pirataria somali nas movimentadas rotas marítimas do Golfo de Áden e no noroeste do Oceano Índico lucrou 160 milhões de dólares e custou 7 bilhões de dólares à economia mundial, de acordo com a fundação norte-americana One Earth Future.

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Procuradores federais realizarão uma coletiva de imprensa na tarde desta segunda a respeito das duas pessoas detidas no aeroporto no sábado, suspeitas de envolvimento no sequestro do navio belga "Pomnpeii", em 2009.

Eles rejeitaram revelar se um dos suspeitos era Hassan.

Hassan é suspeito de comandar quadrilhas que fizeram fortuna com a cobrança de resgates por navios comerciais e iates sequestrados ao longo de mais de uma década de pirataria.

Hassan disse em janeiro ter se aposentado da pirataria, e especialistas da ONU acusaram um ex-presidente da Somália de protegê-lo ao conceder-lhe um passaporte diplomático.

Em 2011, a pirataria somali nas movimentadas rotas marítimas do Golfo de Áden e no noroeste do Oceano Índico lucrou 160 milhões de dólares e custou 7 bilhões de dólares à economia mundial, de acordo com a fundação norte-americana One Earth Future.

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