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Ban Ki-moon: líderes do Oriente Médio fazem pouco e tarde

Ele está em campanha para se manter no cargo no fim de seu mandato

Ban Ki-moon explicou que também tem se esforçado para convencer israelenses e palestinos a ser mais flexíveis (Sebastien Feval/AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2011 às 16h15.

Nova York - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou nesta quarta-feira em entrevista à AFP que os líderes do Oriente Médio fazem "muito pouco" e "muito tarde" para ganhar a confiança do povo, que tem se revoltado.

"Minha mensagem é: 'tratem de dar, esta é a única maneira de ganhar os corações e as mentes dos povos'", disse.

Referindo-se à Síria, Ban explicou que teve várias conversar telefônicas com o presidente Bashar al Assad, e que se reuniu com outros dirigentes da região que podem exercer alguma influência sobre o presidente sírio e seu governo.

"Pedi ao presidente Assad para que inicie um diálogo e para que tome medidas contundentes e decisivas no sentido de satisfazer as expectativas do povo, antes que seja muito tarde".

Ban Ki-moon explicou que também tem se esforçado para convencer israelenses e palestinos a ser mais flexíveis para que as negociações possam ser reativadas.

"Como secretário-geral e membro do quarteto (ONU, União Europeia, Estados Unidos e Rússia) tenho feito todos os esforços possíveis e tenho estado profundamente comprometido no progresso do processo de paz no Oriente Médio", disse.

"Ao mesmo tempo, peço e convido os líderes palestinos para que regressem à mesa de negociações, sem impor condições. É a melhor maneira de evitar qualquer confrontação", explicou o secretário-geral da ONU.

Quanto à recente reconciliação dos movimentos rivais palestinos, Fatah e Hamas, o secretário disse que sempre desejou que isso ocorresse.

"Ambos se dispuseram a discutir uma reconciliação, agora encontraremos uma maneira de desenvolver a situação", concluiu.

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Nova York - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou nesta quarta-feira em entrevista à AFP que os líderes do Oriente Médio fazem "muito pouco" e "muito tarde" para ganhar a confiança do povo, que tem se revoltado.

"Minha mensagem é: 'tratem de dar, esta é a única maneira de ganhar os corações e as mentes dos povos'", disse.

Referindo-se à Síria, Ban explicou que teve várias conversar telefônicas com o presidente Bashar al Assad, e que se reuniu com outros dirigentes da região que podem exercer alguma influência sobre o presidente sírio e seu governo.

"Pedi ao presidente Assad para que inicie um diálogo e para que tome medidas contundentes e decisivas no sentido de satisfazer as expectativas do povo, antes que seja muito tarde".

Ban Ki-moon explicou que também tem se esforçado para convencer israelenses e palestinos a ser mais flexíveis para que as negociações possam ser reativadas.

"Como secretário-geral e membro do quarteto (ONU, União Europeia, Estados Unidos e Rússia) tenho feito todos os esforços possíveis e tenho estado profundamente comprometido no progresso do processo de paz no Oriente Médio", disse.

"Ao mesmo tempo, peço e convido os líderes palestinos para que regressem à mesa de negociações, sem impor condições. É a melhor maneira de evitar qualquer confrontação", explicou o secretário-geral da ONU.

Quanto à recente reconciliação dos movimentos rivais palestinos, Fatah e Hamas, o secretário disse que sempre desejou que isso ocorresse.

"Ambos se dispuseram a discutir uma reconciliação, agora encontraremos uma maneira de desenvolver a situação", concluiu.

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