Ban convoca líderes para assinatura de acordo de Paris
Ban lançou este convite para os chefes de Estado e de governo dos 195 países que assinaram o pacto climático de Paris em dezembro
Da Redação
Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 10h41.
Abu Dhabi - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, fez nesta segunda-feira um chamado aos líderes políticos de todos os países para que participem, no próximo dia 22 de abril, da cerimônia de assinatura do acordo do clima de Paris e assim festejar em Nova York este "triunfo" da diplomacia internacional.
Ban lançou este convite para os chefes de Estado e de governo dos 195 países que assinaram o pacto climático de Paris em dezembro durante a inauguração, hoje, da Cúpula Mundial Energia do Futuro em Abu Dhabi, dedicada a analisar o impacto desse acordo.
"Muita gente duvidava que pudéssemos conseguir um acordo assim, porque levávamos 20 anos tentando, mas o alcançamos e é um triunfo para as pessoas e para o planeta", disse.
Ban ressaltou que "Paris já marcou o caminho a seguir pelos países em direção a uma economia "baixa em carbono, e agora é o momento da ação, que passa por acabar com os subsídios aos combustíveis fósseis e por apostar forte na energia limpa e sustentável".
Essa aposta pode salvar 2,3 bilhões de vidas de pessoas que morrem a cada ano no mundo devido à poluição, ressaltou.
"Começamos a escrever o seguinte capítulo: os líderes globais nos indicaram um roteiro com esse acordo, um caminho, já em andamento, rumo à transformação da economia global em direção a um novo modelo baixo em carbono, que é inevitável e benéfico para todos", explicou.
O acordo de Paris é "uma oportunidade sem precedentes para as energias renováveis", ressaltou Ban, que lembrou que os investimentos em energia limpa aumentaram 4% nos últimos dois anos e que este número dobrará em 2020.
"O setor privado sabe que os investimentos limpos e resilientes à mudança climática são uma oportunidade, e que aqueles que apostarem por eles serão os líderes do século XXI", ressaltou.
"Cada dólar investido em projetos que contribuam para a luta contra a mudança climática movimentará a nova economia, criará trabalho e limpará o ar que respiramos", concluiu.
A 21ª Conferência das Partes (COP21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) aconteceu em Paris em dezembro e chegou a um acordo para a redução da emissão de gases através de planos nacionais, que deverão ser revisados a cada cinco anos, com um objetivo de reduzir a elevação da temperatura global a apenas 1,5º acima dos níveis pré-industriais.
Abu Dhabi - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, fez nesta segunda-feira um chamado aos líderes políticos de todos os países para que participem, no próximo dia 22 de abril, da cerimônia de assinatura do acordo do clima de Paris e assim festejar em Nova York este "triunfo" da diplomacia internacional.
Ban lançou este convite para os chefes de Estado e de governo dos 195 países que assinaram o pacto climático de Paris em dezembro durante a inauguração, hoje, da Cúpula Mundial Energia do Futuro em Abu Dhabi, dedicada a analisar o impacto desse acordo.
"Muita gente duvidava que pudéssemos conseguir um acordo assim, porque levávamos 20 anos tentando, mas o alcançamos e é um triunfo para as pessoas e para o planeta", disse.
Ban ressaltou que "Paris já marcou o caminho a seguir pelos países em direção a uma economia "baixa em carbono, e agora é o momento da ação, que passa por acabar com os subsídios aos combustíveis fósseis e por apostar forte na energia limpa e sustentável".
Essa aposta pode salvar 2,3 bilhões de vidas de pessoas que morrem a cada ano no mundo devido à poluição, ressaltou.
"Começamos a escrever o seguinte capítulo: os líderes globais nos indicaram um roteiro com esse acordo, um caminho, já em andamento, rumo à transformação da economia global em direção a um novo modelo baixo em carbono, que é inevitável e benéfico para todos", explicou.
O acordo de Paris é "uma oportunidade sem precedentes para as energias renováveis", ressaltou Ban, que lembrou que os investimentos em energia limpa aumentaram 4% nos últimos dois anos e que este número dobrará em 2020.
"O setor privado sabe que os investimentos limpos e resilientes à mudança climática são uma oportunidade, e que aqueles que apostarem por eles serão os líderes do século XXI", ressaltou.
"Cada dólar investido em projetos que contribuam para a luta contra a mudança climática movimentará a nova economia, criará trabalho e limpará o ar que respiramos", concluiu.
A 21ª Conferência das Partes (COP21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) aconteceu em Paris em dezembro e chegou a um acordo para a redução da emissão de gases através de planos nacionais, que deverão ser revisados a cada cinco anos, com um objetivo de reduzir a elevação da temperatura global a apenas 1,5º acima dos níveis pré-industriais.