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Autoridades turcas proíbem passeata gay por segurança

Este desfile é o maior de todos os países muçulmanos e já foi realizado 12 vezes, quase sem incidentes até o ano passado

Istambul: "O dever do Estado não é impedir o exercício dos direitos, mas eliminar quaisquer obstáculos para exercer estes direitos" (Burak Kara/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2016 às 13h44.

As autoridades de Istambul proibiram nesta sexta-feira a parada do Orgulho Gay , a ser realizada no final deste mês, citando razões de segurança.

Esta ordem, fortemente criticada pelos organizadores da marcha, implica que qualquer pessoa que desafiar a proibição enfrentará a lei.

O governo da maior cidade da Turquia informou que estava ciente de informações na imprensa e nas redes sociais sobre a marcha, mas exortou os cidadãos a absterem-se de participar e cumprir as advertências das forças de segurança.

Este desfile é o maior de todos os países muçulmanos e já foi realizado 12 vezes, quase sem incidentes até o ano passado, quando a polícia usou gás lacrimogêneo, canhões de água e balas de borracha.

Os organizadores denunciaram em sua página no Facebook a proibição como uma "violação flagrante da Constituição e da lei".

Os ativistas alertaram que vão recorrer à justiça.

"O dever do Estado não é impedir o exercício dos direitos, mas eliminar quaisquer obstáculos para exercer estes direitos", disseram.

A Turquia foi atingida por vários ataques este ano, incluindo um atentado em Istambul, que deixou três israelenses e um iraniano mortos, atribuído a extremistas islâmicos.

A lei turca não condena a homossexualidade. No entanto, os homossexuais turcos denunciam com frequência os assédios e abusos em uma sociedade muçulmana conservadora, onde as expressões de afeto de casais do mesmo sexo são malvistos.

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As autoridades de Istambul proibiram nesta sexta-feira a parada do Orgulho Gay , a ser realizada no final deste mês, citando razões de segurança.

Esta ordem, fortemente criticada pelos organizadores da marcha, implica que qualquer pessoa que desafiar a proibição enfrentará a lei.

O governo da maior cidade da Turquia informou que estava ciente de informações na imprensa e nas redes sociais sobre a marcha, mas exortou os cidadãos a absterem-se de participar e cumprir as advertências das forças de segurança.

Este desfile é o maior de todos os países muçulmanos e já foi realizado 12 vezes, quase sem incidentes até o ano passado, quando a polícia usou gás lacrimogêneo, canhões de água e balas de borracha.

Os organizadores denunciaram em sua página no Facebook a proibição como uma "violação flagrante da Constituição e da lei".

Os ativistas alertaram que vão recorrer à justiça.

"O dever do Estado não é impedir o exercício dos direitos, mas eliminar quaisquer obstáculos para exercer estes direitos", disseram.

A Turquia foi atingida por vários ataques este ano, incluindo um atentado em Istambul, que deixou três israelenses e um iraniano mortos, atribuído a extremistas islâmicos.

A lei turca não condena a homossexualidade. No entanto, os homossexuais turcos denunciam com frequência os assédios e abusos em uma sociedade muçulmana conservadora, onde as expressões de afeto de casais do mesmo sexo são malvistos.

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