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Austrália se preocupa com aumento de mulheres do país no EI

Uma adolescente e sua amiga teriam viajado à Síria para se transformar nas primeiras mulheres australianas a se unirem ao EI sem vínculos familiares anteriores

Militantes do Estado Islâmico durante parada militar pelas ruas de Raqqa, no norte da Síria (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2014 às 08h55.

Sydney - A ministra das Relações Exteriores da Austrália, Julie Bishop, expressou neste domingo sua preocupação com o aumento e a possibilidade de que mais mulheres australianas se unam às fileiras do Estado Islâmico (IS) na Síria e no Iraque.

Segundo relatório da agência de inteligência do país, uma adolescente e sua amiga teriam viajado à Síria para se transformar nas primeiras mulheres australianas a se unirem ao EI sem vínculos familiares anteriores.

Os serviços de inteligência já tinham informado de casos nos quais as mulheres acompanhavam seus maridos ou namorados às áreas de conflito no Oriente Médio

No entanto, o casal de jovens, de 18 e 20 anos, partiu de Sydney sem comunicar sua intenção a seus familiares e de maneira independente.

Bishop afirmou estar 'profundamente preocupada' com o aumento de mulheres australianas no grupo extremista, informou o canal '9 News'.

A ministra pediu às autoridades e aos familiares para prestar mais atenção a fim de evitar que mais mulheres se unam ao grupo extremista.

'Elas parecem jovens australianas que pensam que vão para uma aventura, mas não é isso. Elas estão se unindo a uma organização terrorista que realiza ataques brutais', disse a chanceler.

A Austrália elevou em setembro o alerta de segurança por risco de ataques terroristas e adotou um plano de medidas para prevenir o retorno ao país de australianos que se uniram ao EI como combatentes.

O Governo de Canberra calcula que há cerca de 70 australianos nas fileiras do EI e que outros cem trabalham ativamente na Austrália como apoio logístico e de recrutamento.

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Os serviços de inteligência já tinham informado de casos nos quais as mulheres acompanhavam seus maridos ou namorados às áreas de conflito no Oriente Médio

No entanto, o casal de jovens, de 18 e 20 anos, partiu de Sydney sem comunicar sua intenção a seus familiares e de maneira independente.

Bishop afirmou estar 'profundamente preocupada' com o aumento de mulheres australianas no grupo extremista, informou o canal '9 News'.

A ministra pediu às autoridades e aos familiares para prestar mais atenção a fim de evitar que mais mulheres se unam ao grupo extremista.

'Elas parecem jovens australianas que pensam que vão para uma aventura, mas não é isso. Elas estão se unindo a uma organização terrorista que realiza ataques brutais', disse a chanceler.

A Austrália elevou em setembro o alerta de segurança por risco de ataques terroristas e adotou um plano de medidas para prevenir o retorno ao país de australianos que se uniram ao EI como combatentes.

O Governo de Canberra calcula que há cerca de 70 australianos nas fileiras do EI e que outros cem trabalham ativamente na Austrália como apoio logístico e de recrutamento.

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