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Austrália muda de estratégia e procura avião visualmente

Autoridades da Austrália afirmaram que a busca com radares do avião malaio desaparecido em 8 de março com 239 pessoas a bordo foi infrutífera

Membro da Força Aérea da Austrália durante busca de avião desaparecido: "não detectamos ontem nada com os radares", disse porta-voz (Royal Australian Air Force/Handout via Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2014 às 09h44.

Sydney - As autoridades da Austrália afirmaram nesta sexta-feira que a busca com radares do avião malaio desaparecido em 8 de março com 239 pessoas a bordo foi infrutífera e definiram agora uma "estratégia visual" para localizar os possíveis destroços da aeronave no Oceano Índico.

"Não detectamos ontem nada com os radares, restabelecemos a busca de maneira visual", disse em um vídeo John Young, porta-voz da Autoridade de Segurança Marítima da Austrália (AMSA), organismo que lidera a busca no sul do Oceano Índico.

Duas aeronaves com "observadores treinados" postados nas janelas rastreiam uma zona da extensão da península Ibérica ao sudoeste da Austrália, enquanto outros dois aviões estão a caminho para verificar a região onde ontem foram detectados em imagens de satélite dois objetos que poderiam pertencer ao aparelho.

Um avião P3 Orion das Forças Aéreas australianas retornou nesta sexta-feira a sua base após sobrevoar sem resultados positivos o lugar, informou Young.

Os aviões percorrem a zona a baixa altura, graças as condições meteorológicas melhores.

"Nós queremos encontrar estes objetos, é a melhor pista de onde buscar as pessoas desaparecidas", considerou Young.

O primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, declarou em Papua Nova Guiné, onde se encontra em visita oficial, que será feito "todo o possível" para encontrar e confirmar se os restos pertencem ao voo MH370.


"Poderiam ser contêineres que caíram de um navio, nós não sabemos", frisou Abbott.

Warren Truss, vice-primeiro-ministro da Austrália, disse que existe a possibilidade dos restos terem afundado.

"Algo que fica flutuando no oceano tanto tempo pode ser que deixe de flutuar. E pare no fundo do mar", afirmou Truss.

As autoridades buscam um objeto de cerca 24 metros e outros menores a cerca de 2.500 quilômetros ao sudoeste da cidade de Perth.

Ontem à noite, chegou à zona de busca a embarcação norueguesa São Petersburgo, e agora se espera a vinda de outro barco comercial e depois o do navio de guerra australiano Success.

O avião Boeing 777-200 da Malaysia Airlines desapareceu do radar 40 minutos após decolar de Kuala Lumpur rumo a Pequim.

A aeronave levava 153 chineses, 50 malaios (incluídos os 12 tripulantes), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiuanês e dois iranianos, que embarcaram com passaportes roubados de um italiano e de um austríaco.

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Sydney - As autoridades da Austrália afirmaram nesta sexta-feira que a busca com radares do avião malaio desaparecido em 8 de março com 239 pessoas a bordo foi infrutífera e definiram agora uma "estratégia visual" para localizar os possíveis destroços da aeronave no Oceano Índico.

"Não detectamos ontem nada com os radares, restabelecemos a busca de maneira visual", disse em um vídeo John Young, porta-voz da Autoridade de Segurança Marítima da Austrália (AMSA), organismo que lidera a busca no sul do Oceano Índico.

Duas aeronaves com "observadores treinados" postados nas janelas rastreiam uma zona da extensão da península Ibérica ao sudoeste da Austrália, enquanto outros dois aviões estão a caminho para verificar a região onde ontem foram detectados em imagens de satélite dois objetos que poderiam pertencer ao aparelho.

Um avião P3 Orion das Forças Aéreas australianas retornou nesta sexta-feira a sua base após sobrevoar sem resultados positivos o lugar, informou Young.

Os aviões percorrem a zona a baixa altura, graças as condições meteorológicas melhores.

"Nós queremos encontrar estes objetos, é a melhor pista de onde buscar as pessoas desaparecidas", considerou Young.

O primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, declarou em Papua Nova Guiné, onde se encontra em visita oficial, que será feito "todo o possível" para encontrar e confirmar se os restos pertencem ao voo MH370.


"Poderiam ser contêineres que caíram de um navio, nós não sabemos", frisou Abbott.

Warren Truss, vice-primeiro-ministro da Austrália, disse que existe a possibilidade dos restos terem afundado.

"Algo que fica flutuando no oceano tanto tempo pode ser que deixe de flutuar. E pare no fundo do mar", afirmou Truss.

As autoridades buscam um objeto de cerca 24 metros e outros menores a cerca de 2.500 quilômetros ao sudoeste da cidade de Perth.

Ontem à noite, chegou à zona de busca a embarcação norueguesa São Petersburgo, e agora se espera a vinda de outro barco comercial e depois o do navio de guerra australiano Success.

O avião Boeing 777-200 da Malaysia Airlines desapareceu do radar 40 minutos após decolar de Kuala Lumpur rumo a Pequim.

A aeronave levava 153 chineses, 50 malaios (incluídos os 12 tripulantes), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiuanês e dois iranianos, que embarcaram com passaportes roubados de um italiano e de um austríaco.

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